Em grego, felicidade se diz “eudaimonia”, palavra que é composta do prefixo “eu”, que significa “bom”, e de “daimon”, “demônio”, que, para os gregos, é uma espécie de semi-deus ou de gênio, que acompanhava os seres humanos. Ser feliz era dispor de um “bom demônio”, o que estava relacionado à sorte de cada um.
O termo grego ataraxía, introduzido por Demócrito (c. É um conceito fundamental da filosofia epicurista e dos céticos, e pode traduzir-se como imperturbabilidade, ausência de inquietação ou serenidade do espírito. ...
O eudemonismo (do grego eudaimonia, “felicidade”) é, portanto, uma doutrina segundo a qual a felicidade é o objetivo da vida humana. A felicidade não se opõe à razão, mas é a sua finalidade natural.
representa a vida contemplativa, sendo a terceira e mais perfeita forma de vida do homem, a única capaz de trazer o “bem-viver”, ou seja, a felicidade. eudaimonia é alcançada através do agir virtuoso, que é proporcionado pela razão e emoção provindas das virtudes. ... É nessa parte da alma que encontramos a virtude ética.
Existe uma relação histórica entre felicidade e filosofia na medida que a Filosofia foi uma das ferramentas que os seres humanos criaram para maximizar a felicidade, além de ser a felicidade, desde Aristóteles, um conceito filosófico relevante.
Dessa forma, a felicidade está ligada a uma sabedoria prática, a de saber fazer escolhas racionais na vida. É feliz aquele que escolhe o que é mais adequado para si. A razão é a faculdade que analisa, pondera, julga, discerne. Ela nos permite distinguir o que é bom ou mau, a distinguir os vícios das virtudes.
Finalidade última é aquela que supera todas as outras finalidades, buscando a perfeição as vezes inconsciente, objetivando o grau mais elevado da personalidade humana.
Olá, Existem muitas correntes de pensamento que validam como sendo verdadeira a afirmação de que a felicidade é sempre o objetivo e a finalidade dos atos dos seres humanos. Isso ocorre porque nós temos, diferentemente dos outros animais, necessidades sociais, de autoestima e de autorrealização.
São esforços, "sacrifícios", ações em que se abandona o prazer imediato em busca de um bem maior, que trará felicidade. ... Assim, afirmar que a felicidade é a finalidade última de todos os atos não é dizer que todo e qualquer ato traz felicidade.
Para Aristóteles, a felicidade ia de encontro a busca pelo conhecimento, ou seja, o indivíduo que buscava compreender as problemáticas do mundo, tendo como base a filosofia e a razão, poderia ser considerado um indivíduo que busca a felicidade.
Resposta. O que move nossos atos? A vontade que temos que nossos sonhos, desejos, vontades se tornem reais. ... Decidimos o que vamos fazer com base na nossa vontade, inteligência, nossa habilidade em algo e na oportunidade naquilo que nos é apresentado.
Portanto, finalidade última é aquela que está por trás de todas as finalidades mais imediatas e conscientes de uma ação geralmente inconsciente, ela é o motivo fundamental de uma conduta.