Absorbância. Exprime a fração da energia luminosa que é absorvida por uma determinada espessura de um material. Ou seja, a capacidade de absorver a luz. A absorbância de uma solução está relacionada com a transmitância.
Qual é o cálculo para converter porcentagem de transmitância em absorbância? Para converter um valor de porcentagem de transmitância (% T) em absorbância, use a seguinte equação: Absorbância = 2 - log (% T). Por exemplo, para converter 56% de T em absorbância, calcule 2 - log (56) = 0,252 unidades de absorbância.
Dessa forma, transmitância é a fração de energia luminosa que consegue atravessar a espessura de um determinado material, sem ser absorvida, ou seja, a capacidade de transmitir luz. Já a absorbância é a energia luminosa absorvida pela espessura de determinado material.
- Para radiações monocromática, a absorbância (A) é diretamente proporcional ao comprimento do caminho óptico (b) através do meio e a concentração (c) das espécies absorventes. A constante de proporcionalidade, chamada de absortividade molar (ε).
A absortividade também pode ser calculada usando-se a razão entre a intensidade de uma amostra referencial e a amostra desconhecida. Ela é dada pela equação A = log10(l0/l). A intensidade deve ser obtida com o uso de um espectrofotômetro.
A região do espectro visível é a mais utilizada em análises químicas, pois é uma região em que as análises e estudos feitos podem ser vistos a olho nu. A região de espectro visível trata-se de uma porção do espectro eletromagnético, que são compostas por fótons capazes de sensibilizar os olhos dos seres humanos.
Em um espectrofotômetro UV/VIS de feixe simples a luz passa pela amostra. Em um de feixe duplo a luz passa por um divisor de feixe o qual alternadamente direciona o feixe de luz para a amostra ou para uma cela de referência várias vezes por segundo.
A espectrofotometria é um método que estuda a interação da luz com a matéria e a partir desse princípio permite a realização diversas análises. ... A espectrofotometria pode ser utilizada identificar e quantificar substâncias químicas a partir da medição da absorção e transmissão de luz que passa através da amostra.
O funcionamento dos espectrofotômetros é muito simples. A fonte de radiação emite luz (UV, visível ou IR) e essa luz é fracionada pelo monocromador (prisma ou rede de difração) nos comprimentos de onda que a compõem, ou seja, ela sofre refração.
Tratamento de alimentos através da irradiação por UV Este tratamento é usado para o controle de deterioração de alimentos, uma vez que a irradiação atua como germicida, resultando na descontaminação dos produtos alimentícios, por meio da destruição parcial ou total dos micro-organismos.
A espectroscopia de infravermelho (espectroscopia IV) é um tipo de espectroscopia de absorção que usa a região do infravermelho do espectro eletromagnético. Como as demais técnicas espectroscópicas, ela pode ser usada para identificar um composto ou investigar a composição de uma amostra.
A radiação ultravioleta pode ser classificada em três tipos: UVA, UVB e UVC. Os raios UVA possuem um comprimento de onda de 320 a 400 nm e são os de maior incidência na superfície da Terra, uma vez que não são absorvidos pela camada de ozônio.
A radiação ultravioleta é definida como toda radiação com comprimento de onda menor que 400nm, sendo muito prejudicial aos seres vivos. A nossa atmosfera filtra a maior parte da radiação que o Sol emite, permitindo a vida na Terra.
Os raios UV podem causar sérios danos à saúde, como o envelhecimento precoce, o câncer de pele, problemas oculares e até mesmo alterações no sistema imunológico. Os raios UVB são responsáveis por queimaduras na pele, ou seja, por aquelas manchas vermelhas e ardidas que surgem quando vamos à praia sem protetor solar.
Os raios ultravioleta emitidos pelo sol levam as siglas UVA (ultravioleta A), UVB (ultravioleta B) e UVC (ultravioleta C). Raios UVA: Raios Ultravioleta A têm muito mais incidência na superfície terrestre do que os Raios UVB, pois independente do clima eles estão presentes desde o nascimento ao pôr do sol.
Devido à exposição solar, os raios solares passam pela córnea, agridem nossa retina e, por fim, o cristalino. Vale lembrar também que esses efeitos são cumulativos e sentidos a longo prazo. A tendência é desenvolver alguns sintomas com o passar do tempo. Além disso, existem dois tipos de raios UV.
Existem dois tipos de raios UV: UV-A: podem provocar alterações na visão central, como a degeneração da mácula; UV-B: são capazes de danificar a córnea e o cristalino (região dos olhos que absorve esse tipo de radiação).
Para quem trabalha a maior parte do tempo ao ar livre, a exposição, em excesso, aos raios UV pode levar ao surgimento do pterígio – tecido que cresce sobre a córnea e obstrui a visão – e da ceratite, uma inflamação da córnea.
Muita luminosidade pode causar problemas de visão, como catarata e até câncer de pele nas pálpebras.
No entanto, a exposição excessiva à radiação solar pode causar inúmeros problemas à saúde e efeitos graves à pele”. Entre os principais problemas causados pelo excesso de sol estão: queimaduras e envelhecimento precoce da pele, problemas de visão, acne, alergias, manchas e feridas na pele e até câncer.
A luz do sol, especialmente os raios UVA e UVB, podem causar queimaduras, envelhecimento precoce, danos oculares, debilidade do sistema imune, reações fotoalérgicas e fototóxicas, inclusive câncer de pele.
Os efeitos nocivos do sol incluem queimaduras, envelhecimento precoce, surgimento de rugas, cânceres, catarata e fotoconjutivite.
A radiação UV pode provocar conjuntivite. Danos a longo prazo: A radiação UVA pode acelerar o envelhecimento da pele (ou fotoenvelhecimento) e debilitar a nossa capacidade de visão. Aumenta o risco precoce de degeneração macular relacionada com a idade (DMRI).
No entanto, esse efeito já é um sinal de proteção do corpo, uma vez que a liberação de melanina acontece para proteger o corpo de exposição à radiação solar em excesso e em níveis prejudiciais. Porém a exposição prolongada ao sol pode causar diversos problemas de saúde que são percebidos rapidamente ou em longo prazo.
A radiação solar é a energia radiante emitida no espaço interplanetário do sol. Essa radiação é gerada a partir de reações de fusão nuclear que ocorrem no núcleo solar. A radiação nuclear produz radiação eletromagnética em várias frequências ou comprimentos de onda.
Aproximadamente 25% da radiação solar penetram na superfície da Terra de forma direta, sem nenhuma interferência. Isso constitui a insolação direta, enquanto o restante é refletido de volta para o espaço, absorvida, ou ainda espalhada em volta até atingir a superfície terrestre.
Portanto grande parte da energia solar que chega ao topo da atmosfera acaba chegando à superfície. A porcentagem da energia solar recebida no topo da atmosfera que é refletida de volta para o espaço é chamada de albedo atmosférico (cerca de 30% da energia solar incidente é devolvida ao espaço neste processo).