A partir do século XIX e XX então a infância começa a tomar importância, sendo reconhecida como lugar fundamental para a família e também para a sociedade, e começamos a cogitar neste ser de parca idade, como alguém que necessita de lugar, tempo espaço e cuidados diferenciados.
Segundo a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), a carta magna internacional assinada pelo Brasil em 1990, entende-se por infância o período de vida de todo indivíduo com menos de dezoito anos de idade, “salvo se, em virtude da lei que lhe seja aplicável, tenha atingido antes a maioridade”.
O conhecimento era acessível apenas aos “escolhidos” pela Igreja. O trabalho era visto como vocação. O acesso ao conhecimento era restrito ao Clérigo. Ocorria nos portos, por meio de interrogatório dos estudiosos aos viajantes.
Durante a Idade Média, aconteceu um sincretismo entre as crenças religiosas e o conhecimento clássico. Assim, os filósofos medievais foram influenciados pelas obras de Aristóteles, que foram conservadas e traduzidas pelos árabes Averróis e Avicena. Platão também influenciou o pensamento medieval.
A principal atividade econômica na idade média era a agricultura, que encontrava seu modelo produtivo no sistema que chamamos de Feudalismo, onde cada feudo era um local autônomo, onde os camponeses trabalhavam nas plantações e contribuam com parte das suas colheitas em troca de proteção.
Durante a Idade Média Deus era considerado o centro do universo, só passou a ser Antropocêntrica quando surgiu o Renascimento, aí sim passou o ser humano a ser o centro do universo.
Trata-se de um período de expansão e consolidação do Cristianismo na Europa Ocidental. A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã com a razão filosófica e científica. Isto pode parecer paradoxal em nossa época, mas naquele tempo era perfeitamente compreensível.