Euclides da Cunha foi convidado a cobrir a Guerra de Canudos, o que resultou em sua obra-prima: Os sertões. Muitas vezes chamado de barroco científico, pela opulência das imagens e pelo uso acentuado de oposições e contrastes, o texto de Euclides da Cunha é uma verdadeira engenharia da palavra.
Euclides da Cunha = retratou a miséria do subdesenvolvido nordeste do país. Lima Barreto = retratou a vida carioca urbana e suburbana do início do século XX. Monteiro Lobato = retratou a miséria dos moradores do interior do sudeste e a decadência da economia cafeeira.
Dessa forma, o livro é dividido em três partes: “A terra”, em que a flora, relevo e clima do sertão nordestino são descritos; “O homem”, em que se descreve o sertanejo a partir de uma visão determinista, atrelada ao naturalismo; e “A luta”, quando o narrador relata, em detalhes, a Guerra de Canudos.
A obra Os Sertões, de Euclides da Cunha, está dividida em três partes: A terra, O homem e A luta. Esses três elementos, no entanto, são interdependentes: a luta do homem em determinada terra.
O autor, adepto do determinismo, teoria que afirma ser o homem influenciado (determinado) pelo meio, pela raça e pelo momento histórico, dividiu Os sertões em três partes, a saber: A terra (o meio), O homem (a raça) e A luta (o momento).
Os sertões é uma obra de Euclides da Cunha, publicada em 1902. O autor, que era jornalista, foi enviado aos sertões da Bahia para cobrir a Guerra de Canudos que ocorria no final do século XIX. Assim, seu objetivo era descrever o local, as pessoas e os conflitos que estavam acontecendo.
“Os Sertões” é uma das obras mais emblemáticas do escritor pré-modernista Euclides da Cunha (1866-1909), publicada em 1902. A obra regionalista narra os acontecimentos da sangrenta Guerra de Canudos, liderada por Antônio Conselheiro (1830-1897), que ocorreu no Interior da Bahia, durante 1896 e 1897.
Ele é importante pois relata fatos da literatura de cordel que é parte da própria literatura,é a cultura do sertão,por isso que ele é importante na literatura brasileira.
Euclides da Cunha
1902
Quais são as três divisões do livro ̃, de Euclides da Cunha, e sobre o que é cada uma delas? (A) Primeira parte: escravidão, fala sobre o que o povo daquela região era submetido; segunda parte: o povo, fala quem era o povo daquela região; terceira parte: a luta, que narra vários dos ataques a Canudos.
Euclides da Cunha
Denunciemo-lo.” Essas palavras de Euclides da Cunha, escritas para as Notas Preliminares de Os sertões, deixam claras as intenções do autor ao publicar o livro: denunciar o massacre dos seguidores do beato Antônio Conselheiro, entrincheirados no arraial de Canudos, no interior da Bahia, praticado pelo Exército ...
Euclides projetou sobre o Conselheiro muitas de suas obsessões pessoais, como o temor da irracionalidade, da sexualidade, do caos e da anarquia, para construir um personagem trágico, guiado por forças obscuras e ancestrais e por maldições hereditárias, que o levaram à insanidade e ao conflito com a ordem.
Euclides da Cunha critica o nacionalismo exacerbado da população litorânea que, não enxergando a realidade daquela sociedade mestiça, produzida pelo deserto, agiu às cegas e ferozmente, cometendo um crime contra si própria; o que é o grande tema de Os Sertões.
Em 1897, tornou-se jornalista correspondente de guerra e cobriu alguns dos principais acontecimentos da Guerra de Canudos, conflito dos sertanejos da Bahia liderados pelo religioso Antônio Conselheiro contra o Exercito Brasileiro.
Essa guerra aconteceu na comunidade de Canudos, interior da Bahia, e pode-se dizer que aconteceu por causa de vários fatores, como as graves crises econômicas e sociais em que se encontrava a região naquela época, as secas cíclicas, o desemprego e também uma onda de crença na salvação milagrosa dos cidadãos daqueles ...
Telegramas e cartas sobre a guerra foram embrião de clássico da literatura. Correspondente do Estado na Guerra de Canudos, Euclides da Cunha enviou ao jornal 22 cartas e 55 telegramas. ... Antes de partir para a Bahia, escreveu o primeiro artigo sobre a guerra, em julho de 1897.
Resposta. Visão unilateral . A obra escrita por ele "Os Sertões," O autor usa um contraditório ao tratar do sertanejo.
Antônio Conselheiro (1830-1897) foi um líder religioso e o fundador do arraial do Belo Monte, mais conhecido como Canudos. Foi considerado um fanático religioso na época em que viveu, pois isto foi uma forma do governo republicano justificar o massacre perpetrado contra seus seguidores.
A frase que Euclides da Cunha tornou famosa em seu livro “Os Sertões” (O sertanejo é antes de tudo um forte) é o resultado de uma profunda análise psicológica do nordestino, principalmente do nordestino sertanejo, quer dizer, daquele que arriscou tudo se embrenhando pelas caatingas, em ermos longínquos e inóspitos, ...
Denomina-se sertanejo o habitante desses limites, ser humano sem fronteiras na força e na coragem, ilimitado na sua constante busca por dias melhores em meio às intempéries da natureza e do abandono dos governantes.