O mecanismo de trocas líquidas no nível de capilares sanguíneos ajusta a PA pelo controle do volume de sangue. O mecanismo renal regula a PA pela variação do volume sanguíneo, e o mecanismo hormonal ajusta a PA no volume sanguíneo e no grau de constrição arteriolar, principalmente pelo sistema renina-angiotensina.
O corpo tem vários mecanismos para manter a pressão arterial estável, no curto e no longo prazos. O sistema nervoso autônomo controla as oscilações mais agudas, como um susto. O sistema renina-angiotensina-aldosterona é responsável pelo controle de longo prazo.
Como o organismo controla a pressão arterial? O controle da pressão arterial é uma das mais complexas funções fisiológicas, envolvendo os sistemas cardiovascular, renal, neural e endó- crino. Esse controle, do ponto de vista humoral, é feito principalmente pelo sistema renina-angiotensina (RAS), Figura 2.
O reflexo barorreceptor é considerado um sistema de controle de alto que mantém a pressão arterial dentro dos limites normais em períodos de segundos a minutos. A rapidez desse processo regulatório é obtida através dos mecanismos de retroalimentação pelo sistema nervoso autônomo.
Em geral, a regulação da PA em curto prazo fica a cargo do Sistema Nervoso Simpático (SNS) e a regulação em longo prazo cabe aos rins. Os rins possuem como unidade funcional o corpúsculo renal, formado pelo glomérulo e pela Cápsula de Bowman.
Por exemplo, o sistema nervoso simpático pode acelerar os batimentos cardíacos; dilatar as passagens dos brônquios; diminuir a motilidade do intestino grosso; constringir vasos sanguíneos; aumentar o peristaltismo do esôfago; causar a dilatação da pupila, piloereção e transpiração; além de aumentar a pressão sanguínea.
O controle da pressão arterial é feito por mecanismos diversos, de natureza neural ou hormonal, O controle neural é feito por meio de eferências do sistema nervoso autônomo, atuando sobre o coração e os vasos.
Os barorreceptores são sensores de pressão, localizados nas paredes do seio carotídeo e do arco aórtico. Eles transmitem informações sobre a pressão arterial aos centros vasomotores cardiovasculares no tronco encefálico.
O que determina a pressão arterial é o fluxo sanguíneo, ela representa a pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias.
O estresse, obesidade, tabagismo, a inatividade física e o consumo excessivo de sal, são considerados fatores exógenos na hipertensão.
Os alimentos gordurosos também fazem mal a saúde, de um modo geral, principalmente as gorduras saturadas.” Sal e frituras também devem ser evitados enquanto fibras e vegetais devem estar sempre presentes na dieta. O tabagismo é um dos piores inimigos de quem busca um corpo saudável.
Quando uma pessoa ingere muito sal, essa substância se acumula no sangue e no fluido extracelular – ou seja, fora […] Porque ele aumenta o volume de sangue dentro das veias e artérias. Isso acontece devido a uma característica química do cloreto de sódio (o sal de cozinha): ele atrai as moléculas de água para si.
Os barorreceptores são sensores de pressão, localizados nas paredes do seio carotídeo e do arco aórtico. Eles transmitem informações sobre a pressão arterial aos centros vasomotores cardiovasculares no tronco encefálico.
A hiperreflexia pode ser produto de diversas alterações orgânicas. A principal causa é lesão da medula espinhal que torna o arco reflexo totalmente independente da inibição cortical. Doenças que acometem o neurônio motor superior levam a liberação piramidal, o que se manifesta como atividade aumentada dos reflexos.
Assim, o exercício físico de baixa intensidade diminui a pressão arterial porque provoca redução no débito cardíaco, o que pode ser explicado pela diminuição na fre- qüência cardíaca de repouso e diminuição do tônus simpático no coração, em decorrência de menor intensificação simpática e maior retirada vagal(.
Resistência periférica total é o somatório das resistências que todos os pequenos vasos do sistema circulatório opõem ao fluxo sanguíneo. As resistências vasculares sistémicas evidenciam-se pela pressão arterial diastólica.
O débito cardíaco depende de dois fatores: da frequência cardíaca, que é a quantidade de batimentos que o coração dá em um minuto e do volume sistólico, que é a quantidade de sangue bombeada para fora do ventrículo durante um único batimento cardíaco.
O débito cardíaco (DC) aumentará por duas causas: maior volume sistólico e maior FC durante o exercício, em virtude da demanda de fluxo sanguíneo e O2 dos músculos que estão trabalhando.
Determinantes. Homens, em média, têm volumes sistólicos mais elevados do que as mulheres, devido ao maior tamanho médio do coração. No entanto, o volume sistólico depende de outros fatores, como contratilidade, duração da contração, pré-carga (e volume diastólico final) e pós-carga.
Uma maior força de contração, consequentemente, aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole (Volume Sistólico). Aumentando o volume sistólico aumenta também, como consequência, o Débito Cardíaco (DC = VS x FC).
Quanto maior o débito cardíaco - quando a frequência cardíaca aumenta ou o coração precisa circular mais sangue - mais alto a pressão para poder dar conta da tarefa. Igualmente, quanto maior a resistência arterial (menos expansão ou elasticidade quando o sangue passa), mais alta a pressão para garantir o fluxo.
Além dos exercícios físicos, problemas como anemia, hipertireoidismo, febre e até mesmo o uso de alguns medicamentos também podem aumentar a frequência cardíaca. Fora isso, o uso de bebidas alcoólicas, cigarro e até estresse e fortes emoções também podem acelerar o coração.
Se a pessoa apresentar esse aumento da frequência cardíaca mais de 3 vezes por semana, mesmo quando encontra-se em repouso, sem fazer nenhum esforço, e sem nenhuma das situações acima, deve ir ao cardiologista para fazer exames ao coração, identificar a causa e iniciar o tratamento, se necessário.
O coração acelerado, conhecido cientificamente como taquicardia, geralmente não é sintoma de um problema grave, estando muitas vezes associado a situações simples como estar estressado, sentir-se ansioso, ter feito atividade física intensa ou ter bebido café em excesso, por exemplo.
Em repouso, a frequência cardíaca normal apresenta uma variação entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm). A aceleração dos batimentos (acima de 100 bpm) indica que a pessoa está com taquicardia. Já uma frequência cardíaca baixa, inferior a 60 bpm, é considerada uma condição de bradicardia.