A sociedade feudal era essencialmente rural baseada no feudo (terras) e inserida num sistema monárquico de descentralização do poder. Ela foi marcada por uma produção agrária e de subsistência, onde predominava o trabalho servil e a influência do cristianismo.
A nobreza, formada pelos donos dos feudos ou senhores feudais, era a classe mais alta do feudalismo. Dona das grandes propriedades rurais, ela exercia poder absoluto sobre as demais classes. Dessa forma, a classe se dividia em suseranos, que eram os donos da terra, e vassalos, que eram os servos trabalhadores.
As condições de vida da população na Idade Média eram muito duras. A expectativa de vida era pequena, a mortalidade era bastante elevada e aqueles que ultrapassavam os quarenta anos de idade eram considerados velhos. As guerras proliferavam, as doenças eram costumeiras e não existiam remédios eficazes para combatê-las.
Os camponeses viviam em cabanas cobertas de palha, com piso de terra batida e a área interna escura, úmida e enfumaçada. Em geral as cabanas tinham apenas um cômodo, que servia para dormir e guardar alimentos e até animais. Os móveis, bastante rústicos, resumiam-se à mesa e bancos de madeira e os colchões de palha.
O senhor feudal e sua família viviam nos castelos ou em grandes mansões, dependendo do seu poder e finanças. Os camponeses e demais trabalhadores que tinham obrigações para com o senhor, eram por eles protegidos e da mesma forma, o castelo contava com a proteção dos seus súditos.
Os nobres compunham a classe social detentora das forças militares e de uma parcela considerável das terras disponíveis no mundo feudal. Mediante essas prerrogativas, ocupavam junto ao clero importantes funções políticas que marcaram o período.
Com a consolidação do feudalismo entre os séculos XII e XIII, cristalizou-se a concepção moderna de nobreza, dependente de uma outorga régia ou senhorial, firmada juridicamente, transmissível hereditariamente, em geral por via masculina, e portadora de uma cultura e um estilo de vida peculiares.
As pessoas mantinham urina e fezes em uma caixa, embaixo da cama. Os banheiros costumavam ficar fora das casas, quando existiam; e apenas um buraco no chão. Como ninguém ia enfrentar a escuridão da madrugada para isso, penicos ou caixas eram mantidas embaixo da cama e, na hora do aperto, era lá mesmo que faziam.
Na Idade Média não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico, as pessoas não tomavam banho e nem lavavam as roupas! ... A higiene pessoal não era considerada uma prioridade e para ser considerado limpo, bastava lavar as mãos e o rosto. Médicos proibiam dar banho em crianças.
A Cultura Medieval é caracterizada pela influência da Igreja Católica sobre as culturas greco-romanas e germânicas durante a Idade Média. Nesse contexto, entende-se como cultura todas as atividades relacionadas à educação, à ciência, à filosofia, à arquitetura e à música, entre outros elementos.
As pessoas defecavam na rua ou então, quando preferiam o recato do lar, atiravam a água onde tudo tinha acontecido para a rua através das janelas, gritando “água vai!”. O cheiro das ruas era de tal modo insuportável que as igrejas usavam incensos para mascarar o odor que vinha lá de fora.
O vaso sanitário como conhecemos hoje, começou a surgir por volta do século XVI, com tronos de madeira, com um buraco e um coletor dos dejetos. A princípio a peça era exclusiva para famílias mais abastadas, mas a preocupação com o destino dos dejetos começou a ser algo geral.
A crença e o medo dominavam os povos, por isso, o banho era raridade. Acreditava-se que a água, sobretudo quente, debilitava os órgãos, deixando o corpo exposto a insalubridades e que, se penetrasse através dos poros, podia transmitir todo tipo de doenças.
Se você não está lembrado, latrinas eram os lugares reservados para as pessoas depositarem seus excrementos, como fezes e urina. Pela primeira vez, os cientistas analisaram parasitas de 700 anos encontrados em amostras de fezes para desvendar detalhes sobre a sociedade medieval.
Além de frios e ventosos, estes banheiros cheiravam tão mal que eram usados para guardar roupa, que assim ficava protegida de insetos, por isto, esses cômodos eram conhecidos como “garderobes”, que quer dizer "closet", aquele quarto que serve de guarda-roupas!২২ জুলাই, ২০১৫
Em 500 antes de Cristo os banheiros públicos romanos já era comuns, chamavam de latrinae, e a expansão do império levou a latrina a inúmeros lugares do mundo antigo. Ele consistia em uma construção sobre valetas, onde se sentava sobre uma bancada de pedra com vários buracos, um para cada romano.
O típico banheiro romano era comunitário, todos sentavam lado a lado e embaixo deles passava um canal de água corrente, usado para carregar os dejetos até rios distantes. Eram frequentados tanto por homens como por mulheres.
Não conheciam o sabão e nem tinham papel higiênico. Já usavam água reutilizada para os encanamentos das bacias sanitárias provindos dos banhos e das cozinhas. Usualmente havia um canal em frente aos vasos sanitários onde ficava a água limpa para lavar a esponja em que os usuários limpavam o ânus e lavavam a mão.
Na época romana, sabão não era muito comum. As pessoas se limpavam cobrindo seus corpos em óleo e raspando as células mortas da pele com um instrumento chamado strigil. Normalmente, essas células eram simplesmente descartadas, a não ser que você fosse um gladiador.
Até o fim do século XIX, alguma poucas casas tinham encanamento de água que chegava até a cozinha e talvez para uma privada (que não ficava no banheiro). Mas faltava um banheiro, mesmo quando a pressão da água permitia. Quem mais apresentava relutância em adotar um banheiro em suas vidas eram os ricos.
O papel higiênico só foi criado no final do século 19. Antes disso, a higiene era feita com o que tinha disponível ao alcance das mãos ou a própria mão. Os ricos podiam usar pedaços de tecido feito de linho limpos, enquanto os pobres usavam (além da mão) ?? trapos velhos, musgo e folhas.
A palavra 'higiene' não constava no vocabulário até o século XIX. Plantas perfumadas eram queimadas para disfarçar mau cheiro. Hábito de esvaziar penicos pela janela estava em toda parte, dos pobres aos ricos. ... A fim de se tornarem os quartos toleráveis, queimava-se plantas perfumadas para disfarçar o mau cheiro.
O século XIX começou no dia 1 de janeiro de 1801 e terminou no dia 31 de dezembro de 1900. Foi um período histórico marcado pelo colapso dos impérios da Espanha, França, Sacro Império Romano-Germânico e Mogol.
Dentre os fatos importantes da história do Brasil durante o século XIX estão: chegada da família real portuguesa ao Brasil (1808), Independência do Brasil (1822), Promulgação da 1ª Constituição do Brasil (1824), Dom Pedro I deixando o trono (1831), Início da Guerra dos Farrapos (1835), Dom Pedro II assumindo o trono ( ...
As fazendas se modernizaram e as cidades se desenvolveram, atraindo imigrantes. Os escravos trabalhavam em grandes propriedades rurais e em minas de ouro. Os homens eram responsáveis pelas tarefas mais difíceis e perigosas. Já as mulheres exerciam atividades domésticas.
Entre o início e a metade do século 19, nossa sociedade ainda era caracterizada de um lado pelo elite dominante:larifundarios, escravocrata e grandes comerciantes...do outro, pela massa de pobres camponeses e escravos... quase não havia classe média.
A população brasileira, no início do século XX era composta, de um modo geral, por uma elite que detinha o poder político, uma classe média urbana e pelos sertanejos. ... Havia ainda os emigrantes europeus e japoneses que, no início do século, afluíram ao Brasil em grande número.
Novos e graves problemas sociais surgiram, provocados por abusos do capital sobre o trabalho. ... Foi no século XIX, em virtude do progresso da técnica, que a ordem socioeconômica foi transformada, afetando desastrosamente a classe operária; então é que o problema social tomou vulto de relevo.