Como Chama O Filme Do Dinossauro?

Como chama o filme do dinossauro

Embora os dinossauros não existam mais há cerca de 66 milhões de anos, os estudos sobre os mesmos está em constante busca de novas informações e descobertas. Acredita-se que esses répteis ocuparam a Terra por 167 milhões de anos, sendo a espécie dominante no planeta por todo esse tempo.

Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993)

Na história dos dinossauros no cinema, há duas principais sagas que mais espalharam o tema para as telas, Em Busca do Vale Encantado e os inesquecíveis filmes de Jurassic Park. Além disso, diversas séries também ficaram famosas nos anos 90, incentivando todas as partes do audiovisual a aumentar a produção. 

'Mundo Jurássico: Reino Caído', o novo filme da trilogia que sucedeu à iniciada em 1993 com o clássico 'Parque Jurássico', de Steven Spielberg, chega aos cinemas portugueses nesta quinta-feira. Assinalamos os 25 anos do filme original, e a estreia deste, o quinto da série, apresentando uma selecção de dez títulos onde os dinossauros são as vedetas, que inclui não só um filme mudo, 'O Mundo Perdido', rodado em 1925 com base no livro de aventuras homónimo, escrito por Arthur Conan Doyle, como também três longas-metragens de animação. Sem esquecer 'Carnossáurio', um série B produzida por Roger Corman.  

Felizmente, essas criaturas estão com os dias contados. Em diversas entrevistas concedidas em 2021, o diretor Colin Trevorrow afirmou que elas não estariam no novo filme. “Em Jurassic World: Domínio não haverá mais dinossauros híbridos”, confirmou também a GALILEU. “Trabalhamos bastante para retratar dinossauros que foram descobertos recentemente e com características mais próximas do que as que eles tinham.”

O Mundo Perdido (1925)

O Mundo Perdido (1925)

De volta à direção, Colin Trevorrow tem a missão de entregar uma obra que honre o legado construído por três décadas. “Esse filme é sagrado para mim”, conta o cineasta, em entrevista a GALILEU. “É realmente divertido, empolgante e emotivo. Para quem gosta da ciência em Jurassic Park, ele é também um thriller científico”, avisa.

Na contagem regressiva para a estreia de Jurassic World: Reino Ameaçado, que deve chegar aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (14), conheça outros sete filmes sobre dinossauros e saiba mais sobre o lançamento que se aproxima:

Os gêneros mais comuns a produzirem filmes sobre os dinossauros são a animação e a fantasia. Portanto, é um tema bastante dedicado ao público infantil e familiar, mas ainda encanta a todos por ser baseado em conteúdo histórico real.  

Quase 30 anos após o lançamento de "Jurassic Park", a sexta produção da franquia chega aos cinemas trazendo dinossauros com penas e personagens clássicos

Essa animação da Universal Pictures é dirigida por Don Bluth e nos mostra a vida na Terra há milhões de anos, quando os vulcões e terremotos acometiam o planeta, tornando o ambiente hostial para os dinossauros que aqui viviam. Procurando por um lugar seguro e com comida, cinco amigos partem em uma jornada em busca do Vale Encantado, mas precisarão enfrentar o famito Tiranossauro Rex antes de poderem descansar.

Além de mostrar ao público, mesmo que de forma fantasiosa, o que há de mais atualizado sobre descobertas paleontológicas, Jurassic World: Domínio promete também trazer uma reflexão sobre a exploração de recursos do planeta. “Acho que a produção nos ajuda a ter um pouco mais de senso de humildade no contexto que estamos vivendo”, diz Trevorrow. Essa é, afinal, a essência da ficção científica. “O gênero é uma ferramenta para que, aliando arte e ciência, possamos olhar a nossa história com outras perspectivas”, afirma o professor Luís Piassi. O diretor concorda. “Espero que as pessoas sintam que têm algo a dizer sobre a nossa relação com o mundo natural e sobre como nós, com frequência, pensamos arrogantemente em usar o poder para benefício próprio.”

A famosa cena de Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros, lançado em 1993, dá sequência a uma das mais icônicas perseguições do cinema: um T-rex superpoderoso e veloz correndo enfurecido atrás de carros que tentam fugir da ilha. Se o público achava que já tinha visto de tudo nas telonas, Steven Spielberg, um mestre dos filmes de ação e fantasia, tinha mais alguns truques para mostrar. Com velociraptors emboscando crianças em uma cozinha e um combate épico entre eles e o T-rex no hall de um museu de paleontologia, o diretor transformou dinossauros em figuras icônicas da cultura pop.

My Pet Dinosaur (2017)

My Pet Dinosaur (2017)

Baseado no livro O Mundo Perdido, de Arthur Conan Doyle, mesmo escritor de Sherlock Holmes, foi uma das primeiras produções da história do cinema a trabalhar com dinossauros em seu enredo. De ficção científica e fantasia, o filme mudo dirigido por Harry O. Hoyt e com roteiro de Marion Fairfax conta sobre como o paleontólogo George Challenger faz uma incrível descoberta de que a selva amazônica ainda é o lar dos últimos dinossauros dos planetas. O filme foi uma produção da First National Pictures e conta com efeitos especiais em stop-motion pelo mesmo editor de King Kong, Willis O'Brien.

Com todo esse sucesso, outras duas sequências foram lançadas: O Mundo Perdido: Jurassic Park (1997), também dirigido por Steven Spielberg, e Jurassic Park 3 (2001), de Joe Johnston, diretor de Jumanji. Em 2015, fãs da franquia ganharam calorosamente uma nova história da saga dos dinossauros de CGI: Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros. Com direção de Colin Trevorrow, a produção entrou para o Guinness World Record sete vezes naquele ano. Alguns dos recordes batidos foram o de filme mais rápido a arrecadar US$ 1 bilhão de bilheteria (em apenas 13 dias) e o fim de semana de estreia com maior arrecadação de todos os tempos, até então, nos Estados Unidos. Ao todo, a venda de ingressos gerou US$ 1,67 bilhão, tornando a produção a sétima mais rentável da história.

Críticas AdoroCinema

“Apesar dessa visão dos dinossauros estar desatualizada hoje em dia, na época em que foi lançado, o filme foi muito importante para apresentar esses animais gigantes ao grande público”, avalia o paleozoólogo Leonardo Cotts, doutor em biologia evolutiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e outro fã da franquia. Com consultoria científica do paleontólogo norte-americano Jack Horner, Jurassic Park mostrou a visão mais próxima possível do que se sabia no início da década de 1990 sobre dinossauros. Até então, eles só haviam sido representados em livros ou produções cinematográficas de baixo orçamento.

Dinossauro é um filme de norte-americano de animação produzido pelo dos estúdios Disney lançado em 19 de maio de 2000 dos Estados Unidos e em 30 de junho de 2000 no Brasil. É o trigésimo- nono longa - metragem pela Walt Disney Animation Studios, O primeiro filme de animação por computador. O filme acabou tendo um orçamento de U$$ 130 milhões de dólares e se tornou na época, o mais caro filme de animação já feito.

“O que eu mais gosto sobre o retorno deles é que poderemos ver como mudaram ao longo dos anos e qual dinâmica a relação deles terá agora”, afirma o diretor. “No primeiro filme, nós entendemos que eles estavam juntos romanticamente. Já em Jurassic Park 3, Ellie se casou e teve um filho com outra pessoa. Eu queria saber se esse era o fim daquela história. Com sorte, as pessoas conhecerão esse desfecho.”

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Fã da franquia desde pequeno, o paleontólogo lembra de ter assistido à adaptação do livro do autor estadunidense Michael Crichton com a família. “Sou um filho da geração Jurassic Park”, resume. “Vi o filme aos 9 anos com meu pai e meus irmãos e lembro de ter amado! Os dinossauros eram tão diferentes de qualquer outro dino que eu já tinha visto antes.” Um de seus irmãos, Chris, ficou obcecado por aqueles seres, a ponto de expor pôsteres e bonecos pelo seu quarto, que parecia um museu aos olhos de Steve. “Mais tarde, eu mesmo me tornei um aficionado e me formei em paleontologia”, recorda.

Steven Spielberg assinou a direção deste filme da Universal Pictures baseado no livro homônimo de Michael Crichton. Narra a história de como o visionário John Hammond construiu um gigantesco Parque Temático com dinossauros vivos, recriados a partir de amostras de DNA e a mais moderna engenharia genética. Um grupo de cientistas vai até o local para conferir a experiência, mas as coisas fogem do controle e as criaturas se transformam em ameças inimagináveis para todos. 

Para Cotts, no entanto, a saga foi perdendo essa proximidade com as descobertas mais recentes da paleontologia. A criação de dinossauros híbridos na trilogia Jurassic World foi muito criticada pelos cientistas que acompanham os filmes. Esse conceito se refere a animais fictícios que seriam resultado da mistura de duas ou mais espécies. Um exemplo é o Indominus Rex, um dos principais antagonistas da narrativa. Na história, ele se originou a partir da modificação do DNA de um Tiranossauro rex e do genoma de outros terópodes, como Velociraptor e Carnotauro, além de animais modernos.

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Mas o paradeiro dele logo se revela: uma perna ensanguentada do animal é lançada contra um dos veículos, como se fosse um palito de dente usado. Entre as árvores, surge uma gigantesca criatura que acabou de degustar a entrada de seu jantar: um Tiranossauro rex. Ele urra e, como a região havia sido afetada pela falta de energia, facilmente destrói os fios da cerca elétrica que o mantinham longe dos humanos. A luz emitida pela lanterna de uma das crianças o atrai, e é assim que o monstro decide que encontrou seu prato principal.

Produzido durante a pandemia, as gravações de Jurassic World: Domínio enfrentaram desafios como pausas nas filmagens e trabalho remoto dos times. Mas, no geral, Trevorrow considera que o distanciamento ajudou a equipe a se aprofundar na complexidade da história e dos personagens. E por falar neles, os fãs de Jurassic Park irão rever dois ícones do filme de 1993: Alan Grant e Ellie Sattler, novamente interpretados por Sam Neill e Laura Dern, respectivamente.

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A ascensão do cinema falado acabou com o mudo e com as carreiras de muitos actores. A tecnologia do som (e depois da cor) provocou uma, como agora se diz, “destruição criativa”. Certo é que, apesar das baixas, a década de 1930 é uma das mais dinâmicas da história de Hollywood, culminando no excepcional ano de 1939, quando nasceram três destes 10 clássicos de cinema obrigatórios.

Em 2018, 25 anos após a estreia de Jurassic Park, foi lançado Jurassic World: Reino Ameaçado, dirigido por J.A. Bayona. Embora não tenha sido tão bem avaliado pela crítica, acabou arrecadando US$ 1,31 bilhão em salas de cinema ao redor do mundo. Agora, no próximo dia 2 de junho, a nova trilogia sobre o mundo dos dinossauros se encerra com a estreia de Jurassic World: Domínio.