Ele constitui um eficiente amortecedor de choques para proteger o encéfalo e a medula espinhal de impactos. Em sua função circulatória, o líquido distribui substâncias nutritivas filtradas do sangue e remove as impurezas e substâncias tóxicas produzidas pela célula do encéfalo e da medula espinal.
O líquido cefalorraquidiano (LCR) é o líquido que envolve o cérebro e a medula espinhal. É produzido de forma contínua e em grandes quantidades por uma rede de vasos sanguíneos no cérebro. Geralmente, a coleta de uma pequena quantidade de LCR na parte inferior das costas não afeta o cérebro ou a medula espinhal.
O líquido cefalorraquidiano (LCR) é um fluido biológico que está em íntima relação com o sistema nervoso central (SNC) e seus envoltórios (meninges). É um ultrafiltrado produzido pelos plexos coróides e está presente nos ventrículos cerebrais e no espaço subaracnóideo.
O líquor é produzido no plexo coroide, presente em cavidades no cerébro e na medula espinhal (Figura 1), e atua como um amortecedor protegendo as estruturas cerebrais e medulares; fornece nutrientes essenciais para o cérebro e possui importante função na remoção dos resíduos provenientes da atividade cerebral e no ...
O líquor ou líquido cefalorraquidiano (LCR) é a substância que circula nos ventrículos (cavidades) e no espaço subaracnóideo, entre a meninge aracnóide e a meninge pia-máter, sendo responsável pela proteção mecânico-físico (amortecedor) do encéfalo e da medula espinhal.
O líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluído cérebro espinhal, é definido como um fluído corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnóideo no cérebro e medula espinhal (entre as meninges aracnóide e pia-máter).
A maior parte do LCR é criado através do plasma sanguíneo, nos plexos coroides dos ventrículos cerebrais. Uma vez sintetizado, passa aos ventrículos laterais, situados em ambos os hemisférios cerebrais, e, posteriormente, através dos orifícios interventriculares, no terceiro ventrículo (situado no nível do diencéfalo).
Ele é produzido por estruturas especializadas no interior dos ventrículos cerebrais e circula nos espeço subaracnóide, determinado pelas membranas que recobrem o sistema nervoso central (meninges).
Realizada corretamente, a punção lombar quase não apresenta riscos. Como a quantidade de líquido retirado é muito pequena (algumas gotas), isso não chega a causar repercussões no cérebro ou na medula. Os riscos maiores são a ocorrência de infecção ou hemorragia, mas em geral isso corresponde a falhas técnicas.
Entre as culturas de LCR verdadeiramente positivas, o tempo médio de positividade foi de 25 horas (média, 28,6 horas, intervalo de confiança, IC, de 95%, 24 a 33,2 horas). O tempo mediano de positividade para os contaminantes foi de 59 horas (média, 60,1 horas).
Comar et al. relataram os valores de referência de acordo com a idade, classificando como valor normal de punção lombar em RN de 15 mg/dL-100 mg/dL (Tabela 2).
A proteína do LCR é geralmente aumentada (hiperproteinorraquia) em todos os tipos de meningite, infarto cerebral, abscesso cerebral, sífilis meningovascular, hemorragia subaracnoidea, alguns tumores cerebrais, trauma no cérebro, encefalomielite e doenças neurológicas degenerativas.