Se nós matássemos toda a nossa vontade, nosso destino seria inevitavelmente o tédio. Eis a condição trágica da vida humana: “Para a maioria dos homens, a vida não é outra coisa senão um combate perpétuo pela própria existência, que ao final será derrotada”. Definitivamente, o homem não está programado para ser feliz.
Essa frase é uma máxima de Arthur Schopenhauer que foi um filósofo da Alemanha e aborda o que ele pensa sobre o livre-arbítrio. Para ele as ações humanas são expressão de liberdade e são persuadidas por alguma razão. Em que as escolhas são limitadas pelos fatores externos e também pela vontade.
No pensamento de Schopenhauer a moral em sentido estrito refere-se às ações éticas, a compaixão e outra na ética em sentido amplo que nada mais é do que a negação da vontade e esta por sua vez leva em consideração a metafísica da vontade e representação apesar de em um primeiro momento parecerem coisas totalmente ...
Suas principais publicações foram: O mundo como vontade e representação (1819); Sobre a quadrupla raiz do princípio da razão suficiente" (1813); Sobre a visão e as cores (1816); Sobre a vontade da natureza (1836); Os dois princípios fundamentais da ética (1841); Parerga e Paralipomena (1851).
Para ele, a realidade também consiste em fenômenos e na coisa-em-si. Esta última, porém, não consiste de coisas diferentes. Para existir diferença, é preciso que existam tempo e espaço, mas o tempo e o espaço são categorias que pertencem à concepção humana, ao mundo fenomênico.
Ele é mais conhecido pela sua obra principal "O mundo como vontade e representação" (1818), em que ele caracteriza o mundo fenomenal como o produto de uma cega, insaciável e maligna vontade metafísica. ... Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o pensamento indiano e alguns dos conceitos budistas na metafísica alemã.
Inicialmente abordado a partir de sua acepção racional abstrata, em O mundo como vontade e como representação, o conceito adquire traços mais profundos em função do sentimento (Gefühl). ... No registro do sentimento, Schopenhauer reconhece na linguagem musical o âmbito de justificação adequado da linguagem filosófica.
Schopenhauer viveu de 1788 a 1860. Nascido em Danzig, Prússia, lecionou de 1820 a 1831, ano em que abandonou as salas de aula. ... Schopenhauer foi o primeiro pensador ocidental a fazer isto, agregou ensinamentos do Budismo e do Hinduísmo em seus estudos. Para Schopenhauer, o mundo é uma representação individual.
"O que o rebanho mais odeia é aquele que pensa de forma diferente, não é tanto a própria opinião, mas a audácia de querer pensar por si mesmo, algo que eles não sabem fazer."
12. Qual a causa da infelicidade humana, de acordo com a filosofia de Schopenhauer? ... Cada satisfação leva a outro desejo, de modo que o homem nunca será pleno, levando-o à infelicidade.
O filósofo dinamarquês Søren Aabye Kierkegaard (1813-1855) elaborou um esquema triádico que é o fundamento de sua obra e uma de suas maiores contribuições para a história da filosofia: a teoria dos três estádios ou modos de existência - o estádio estético, o ético e o religioso.
- De acordo com Schopenhauer, a vida humana é como um pêndulo que oscila, sem parar, entre a dor e o tédio. O prazer está presente em poucos momentos da vida. - O fenômeno é como uma representação subjetiva da realidade. - Vida estética como meio de libertação do egoísmo, através da arte ou do nirvana.
Arthur Schopenhauer, conhecido como um filósofo pessimista e sombrio, pode ser considerado um dos pensadores mais influentes no Ocidente até atualmente. Conforme o autor, a solidão e a capacidade de bastar a si mesmo são uma das qualidades mais valiosas para a felicidade de um indivíduo.
Ele é o sustentáculo de seu próprio mundo, sem ele, não há representação. Toda massividade do universo encontra-se na vaporosidade da consciência. As imagens nascem nesse amálgama entre corpo e mundo. Sujeito e objeto, essa é ligação que chamamos de Representação.
Vontade ou intencionalidade é a capacidade através da qual tomamos posição frente ao que nos aparece. Diante de um fato, podemos desejá-lo ou rejeitá-lo. Ante um pensamento, podemos afirmá-lo, negá-lo ou suspender o juízo sobre ele.
A Representação do amor está submetida à Vontade do Indivíduo, que aqui se submete à vontade da Espécie. É a Vontade de Vida, em si mesma, se manifestando, sussurrando e muitas vezes gritando em nossos ouvidos. Lembrando: A Vontade se utiliza dos indivíduos para seus próprios fins, somos como marionetes em suas mãos.
De acordo com a filosofia de Schopenhauer, a vontade se manifesta no ser humano a partir: de seu querer consciente do mundo. de seu desejo de reprodução e seu instinto de sobrevivência. de sua consciência imanente de si mesmo e do mundo.