Essas células são formadas no adulto dentro dos ossos, na medula óssea vermelha. Existem cerca de 5 mil a 10 mil leucócitos por milímetro cúbico de sangue em um humano adulto. Os leucócitos têm como principal função proteger nosso organismo contra patógenos e organismos estranhos.
O número menor que o normal de leucócitos no sangue é chamado de leucopenia e pode estar relacionado á infecções, desnutrição, doenças autoimunes, doenças da medula óssea, do baço e tireoide. Em alguns casos, pode ser resultado de uso de medicamentos ou tratamentos como quimioterapia e radioterapia.
Para que servem as células do sangue? – Glóbulos vermelhos (eritrócitos ou hemácias): são células sanguíneas que carregam hemoglobina. Eles são responsáveis pelo transporte do oxigênio dos pulmões para os tecidos e pela retirada do gás carbônico para ser eliminado pelos pulmões.
Os leucócitos podem atuar de diversas maneiras para nossa proteção, podendo produzir anticorpos e fagocitar corpos estranhos. Eles podem ser divididos em dois grupos: granulócitos ou granulosos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos e mastócitos) e agranulócitos ou agranulosos (linfócitos, monócitos e macrófagos).
Glóbulos vermelhos (Hemácias); Glóbulos brancos (leucócitos); Plaquetas. Glóbulos vermelhos: são células que carregam a hemoglobina e também são responsáveis pelo transporte do oxigênio dos pulmões para os tecidos e da retirada do dióxido de carbono que serão eliminados pelos pulmões.
O sangue humano faz parte do sistema circulatório, formado também pelo coração e vasos sanguíneos. Sua principal função é a distribuição dos nutrientes, gás oxigênio e hormônios para as células do corpo humano.
O sangue é tecido vivo e no corpo de um adulto circulam, em média, 5 litros, variando de acordo com o peso. Compõe-se de uma parte líquida (plasma), constituída por água, sais, vitaminas, e fatores de coagulação, na qual estão misturadas as partes sólidas: hemácias, leucócitos e plaquetas.
As células-tronco mieloides originam as hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos), as plaquetas (ou trombócitos) e os leucócitos (glóbulos brancos), tais como neutrófilos, basófilos, eosinófilos e monócitos. Já as células-tronco linfoides dão origem aos linfócitos B e T.
Os linfócitos incluem dois grupos principais de células: os linfócitos B e linfócitos T, que participam de respostas imunológicas diferentes. Todos os linfócitos se originam na medula óssea vermelha, mas os linfócitos T completam a sua maturação no timo, enquanto os linfócitos B saem da medula já como células maduras.
O mielóide é uma subdivisão do tecido hematopoiético responsável pelo surgimento das células sanguíneas (leucócitos, plaquetas e hemácias). Seu principal exemplo é a medula óssea vermelha.
A hematopoese resulta da proliferação e diferenciação simultâneas de células-tronco que, à medida que se diferenciam, vão reduzindo sua potencialidade. As células-tronco mielóides originam hemácias, granulócitos, monócitos e megacariócitos, aparecendo todos esses tipos celulares na mesma colônia.
Os glóbulos vermelhos, a maior parte dos glóbulos brancos e as plaquetas são produzidos na medula óssea, o tecido macio e gorduroso encontrado nas cavidades ósseas.
Já as células-tronco hematopoiéticas ou adultas possuem característica pluripotente; são capazes de gerar os tipos celulares que compõem o tecido ou órgão específico onde estão situadas, sendo progressivamente mais diferenciadas e com menor capacidade proliferativa em relação às células-tronco embrionárias.
As células-tronco hematopoéticas (CTH) são células que possuem a capacidade de se autorrenovar e se diferenciar em células especializadas do tecido sanguíneo e do sistema imune. Na medicina, sua importância pode ser evidenciada por seu uso rotineiro do tratamento de doenças onco-hematológicas e imunológicas.