O tétano é um quadro clínico ocasionado pela contaminação por meio de uma neurotoxina que leva a hiperexcitabilidade do sistema nervoso central, causando contrações espasmódicas, que pode atingir neonatos, crianças e adultos 1,2.
A toxina tetânica bloqueia a liberação de neurotransmissores inibitórios, causando rigidez muscular generalizada com espasmos intermitentes; convulsões e instabilidade autonômica podem ocorrer.
A toxina produzida pela bactéria ataca, principalmente, o sistema nervoso central, provocando: - rigidez muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço; - dificuldade para abrir a boca e para engolir; - riso convulsivo, involuntário,produzido por espasmos dos músculos da face.
Designação genérica dada às citotoxinas nocivas para o sistema nervoso, provocando paralisias ou contracturas musculares (toxina diftérica, toxina tetânica, venenos de cobras, etc.).
Neurotoxina – Substância tóxica Uma neurotoxina é um agente ou substância tóxica que inibe, danifica ou destrói os tecidos do sistema nervoso, especialmente os neurônios, as células condutoras do sistema nervoso central do seu corpo.
Ao ser injetada, a toxina botulínica atua como se fosse um bloqueador neuromuscular que impede as transmissões de estímulos dos neurônios para os músculos, inibindo a contração muscular de forma parcial ou completamente.
A toxina botulínica age bloqueando a produção ou a liberação de acetilcolina nas sinapses e junções neuromusculares. Especificamente, para fazer com que os músculos se contraiam, os nervos libertam a acetilcolina. Esta se liga aos receptores nas células do músculo e faz as células musculares contraírem.
A toxina botulínica age na placa responsável pela transmissão do estímulo nervoso que produz a contração muscular, dificultando a transmissão do estímulo e levando ao relaxamento da musculatura.
Toxina botulínica é uma proteína produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Quando administrada oralmente em grandes quantidades, bloqueia os sinais nervosos do cérebro para o músculo, causando paralisia generalizada, chamada botulismo.
Esta toxina é capaz de inibir a libertação de acetilcolina, levando a uma queda na transmissão nervosa, que promove um relaxamento muscular tal capaz de impedir a ventilação por relaxamento contínuo de músculos como o diafragma, levando à morte.
A toxina botulínica é uma neurotoxina, produzida pela bactéria Clostridium botulinum. A Clostridium botulinum é uma bactéria anaeróbia, que em condições apropriadas à sua reprodução (10 °C, sem oxigênio e certo nível de acidez), cresce e produz sete sorotipos diferentes de toxina (A, B, C1, D, E, F e G).
Marcas de toxina botulínica
A toxina é encontrada na natureza como produto da bactéria Clostridium botulinum, um organismo anaeróbio, gram positivo. Essa bactéria é capaz de produzir 7 tipos sorológicos da toxina, designados de A a G, dos quais A e B tem uso médico e A é a mais potente.
Você sabia que o BOTOX foi inventado por um oftalmologista? No final da década de 60, o oftalmologista americano Alan B. Scott, que buscava alternativas para o tratamento não cirúrgico do estrabismo, obteve amostras da toxina botulínica tipo A para testá-la em animais.
O botulismo é uma doença bacteriana grave, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, encontrada no solo, nas fezes humanas ou de animais e nos alimentos. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.