Cabe aqui distinguir dois “momentos” da produção filosófica platônica. Os seus textos considerados de juventude são comumente chamados de aporéticos, pelo fato de suas conclusões serem um impasse entre teses contrárias expressas nos textos, no caso a respeito do valor das ações voluntárias e involuntárias.
A Apologia pertence aos primeiros diálogos de Platão. ... Esses primeiros diálogos são também chamados de “aporéticos”, pois fazem o levantamento de diversas questões, mas terminam com essas questões em abertas, inconclusas.
Aponta que dos 35 diálogos de Platão, apenas sete indicam o tema do diálogo a ele atinente: A República, As Leis, O Sofista, O Político, Hiparco, Minos e a Apologia de Sócrates.
Diálogo em filosofia representa, primeiro em Sócrates, e depois em Platão, o processo de busca da verdade através de perguntas e respostas. O diálogo alarga os horizontes da exigência do pensamento, pois para se responder e argumentar as ideias tem de se fazer uso do raciocínio. ...
Compreender qual a intenção de Platão em escrever na forma dialógica é buscar, a partir do estabelecimento das temporalidades, léxis (o que é dito), nóesis (o que é compreendido), gênesis (o momento histórico, a vida, etc., do autor) e poíesis (a cronologia das obras) e verificar, nesse ordenamento, como a gênesis ...
Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna é um diálogo platônico que alude à preponderância do conhecimento racional sobre o conhecimento vulgar. O Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna é uma história narrada por Platão em sua obra A República.
Creditado por seu discípulo Platão como o responsável por levar a filosofia em uma direção mais ética e politica, Sócrates foi um filósofo de tamanha relevância que a história dos filósofos da Grécia clássica é dividia em pré-socráticos e pós-socráticos. ...
– O mundo concreto e sensível: trata-se de um mundo acessível pelos sentidos ou material. É o mundo que conhecemos pelo olfato, paladar, audição, visão e tato. A opinião (doxa), fundamentada nas sensações, tem uma “falsa consciência” de si mesma, julgando-se correta. Esse mundo, em Platão, é um engano, um falseamento.
Para Platão existia um mundo sensível e um mundo inteligível. O mundo sensível é o mundo em que vivemos, o mundo que percebemos através de nossos sentidos. Já o mundo inteligível seria o mundo das ideias, onde as coisas são eternas, perfeitas e imutáveis.
para Platão a teoria das ideas, ou mesmo chamou o mundo sensível e inteligível., para ele o mundo sensível está relacionado ao que nos enxergamos, sentimos e que isso não era confiável e levaria ao engano e o mundo inteligível seria o mundo das idéias que poucos conseguiriam chegar nele.
Para Platão a teoria das ideas, ou mesmo, chamou o mundo sensível e inteligível, para ele o mundo sensível está relacionado ao que nós enxergamos, sentimos e que isso não era confiável e levaria ao engano, e o mundo inteligível séria o mundo das ideias e que poucos conseguiria chegar nele.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das ideias é através da observação de objetos para após a formulação da ideia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligível.
A teoria dos dois mundos defendida por Platão era um mundo sensível e mundo inteligível ou mundo das idéias. ... A outra parte é o mundo das idéias, do qual podemos chegar a ter um conhecimento seguro, se para tanto fizermos uso de nossa razão. Este mundo das idéias não pode, portanto, ser conhecido através dos sentidos.
É uma característica essencial da filosofia de Platão a distinção entre mundo inteligível e mundo sensível; o primeiro ocupado pelas Idéias perfeitas, o segundo pelos objetos físicos, que participam daquelas Idéias ou são suas cópias imperfeitas.
O espaço da sala de aula atual se encontraria no mundo sensível, que é imperfeito.