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A radioatividade é a propriedade que alguns núcleos atômicos têm de emitir partículas ou radiação eletromagnética, de forma espontânea ou não, a fim de adquirir maior estabilidade.
A emissão radioativa representada pela letra X na equação de decaimento do háfnio-182 e a meia-vida desse radioisótopo em 106 anos são
Ao emitir uma partícula alfa, o átomo decai duas unidades de número atômico e quatro unidades de massa.
Nêutrons (n): são partículas sem carga, mas que percorrem grandes distâncias, com grande poder de penetração. Apesar de não ionizarem diretamente os átomos, são capazes de transferir energia para partículas carregadas, as quais podem produzir ionizações.
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Radiação gama (γ): mesmo após emitir partículas, o núcleo radioativo ainda possui um excesso de energia que precisa ser aliviado. Ele faz isso por meio da emissão de ondas eletromagnéticas, mais especificamente a radiação gama.
Partícula beta (β): é uma partícula negativa, mais especificamente um elétron, ou seja, com massa desprezível. A partícula beta surge da conversão do nêutron em próton.
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Antes das descobertas do casal Curie, havia muita dificuldade em saber a origem da radioatividade. Porém, em 1898, o neozelandês Ernest Rutherford ajudou bastante, ao conseguir identificar três tipos de radiação: alfa, beta e gama.
Ao emitir partículas alfa, o núcleo atômico diminui em 4 unidades o número de massa e em 2 unidades o número atômico.
Quando um núcleo atômico decai e emite uma partícula beta, ocorre uma reação nuclear em que a espécie gerada possui uma unidade a mais de número atômico e mantém a sua massa.
As cargas das radiações podem ser mais bem percebidas ao colocá-las interagindo com um campo elétrico, conforme a imagem mostra a seguir.
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O texto Primeira lei da radioatividade ou primeira lei de Soddy mostrou a primeira lei geral que corresponde ao que ocorre quando um átomo de um elemento radioativo sofre um decaimento alfa. A segunda lei da radioatividade ou segunda lei de Soddy refere-se ao decaimento beta.
A primeira lei da radioatividade diz que o átomo que emite uma partícula α transforma-se em outro átomo com número atômico menor em duas unidades e número de massa menor em quatro unidades. As emissões radioativas naturais são três: alfa (α), beta (β) e gama (γ).
Produção de energia elétrica: os reatores nucleares produzem energia elétrica, para a humanidade, que cada vez depende mais dela. Baterias nucleares são também utilizadas para propulsão de navios e submarinos. Aplicações na indústria: em radiografias de tubos, lajes, etc – para detectar trincas, falhas ou corrosões.
Esterilização de materiais Além dos tratamentos citados acima, há outras importantes utilizações da radioatividade. Tendo em vista que a radiação pode agredir microrganismos, é usada também para esterilizar equipamentos médicos, alimentos e soros. O processo não deixa resíduos tóxicos, nem radioativos.
A radiologia médica, com seus avanços mais a soma de outros tipos de imagem, como o ultrassom, medicina nuclear, ressonância magnética, tomografia, passou a chamar-se IMAGINOLOGIA, criando assim os novos radiologistas, chamados agora de imaginologistas, e obrigando aos técnicos e tecnólogos a se adaptarem a essa nova ...
Diferente dos exames de imagem convencionais, como radiografia, ressonância magnética e ultrassom, a medicina nuclear tem como base analisar a função dos tecidos e dos órgãos. Ela avalia a fisiologia e o metabolismo do corpo.