A FILOSOFIA DE MAQUIAVEL O termo “maquiavélico” sempre esteve associado à astúcia, falsidade e má-fé. Foi empregado, por exemplo, para caracterizar governos despóticos e políticos corruptos. Os dicionários apontam esse termo como “astuto”, “ardiloso”.
Maquiavel escreveu suas obras em um contexto de conturbação política da cidade-estado de Florença, onde ele tenta dar soluções para que os príncipes consigam manter o poder, ''apenas'' isso. ... Sendo assim, Maquiavel não era maquiavélico, no sentido do senso comum da palavra, ele não era ''mau''.
Maquiavel defende a ideia de que um estado forte depende de um governante eficaz, e para que ele seja bom, ele deve ter boas habilidades políticas. Para ele, são características relevantes de um bom príncipe, ser bondoso, caridoso, religioso e ter moral.
Maquiavel defende a tese de que para ser bem-sucedido, o governante deve equilibrar a Virtude e a Fortuna a fim de assegurar seus interesses políticos e de poder. ... Com isso, Nicolau Maquiavel promoveu a cisão entre Moral e Política tecendo sua célebre frase, onde pregava a idéia de que “os fins justificam os meios”.
Ética dos fins ou ética dos bens é representada pela defesa de valores fundamentais denominados de bem comuns e suas manifestações mais importantes são: hedonismo, utilitarismo, eudemonismo e ética dos valores para os quais o fim último é respectivamente o prazer, o útil, a felicidade e os valores.
A ética kantiana afirma que o que deve guiar as ações do homem é a razão, ela deve ser universal independentemente da cultura que o indivíduo insere-se. ... Kant também diferencia dois tipos de ações: “agir por dever” e “agir conforme dever”.
Immanuel Kant (1724-1804) buscou criar um modelo ético que fosse independente de qualquer tipo de justificação moral religiosa e se baseasse apenas na capacidade de julgar inerente ao ser humano. ... A ética kantiana está desenvolvida, sobretudo, no livro Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785).