O fenótipo D negativo Geralmente, resulta da total ausência da proteína RhD da membrana da hemácia. A causa mais frequente do fenótipo D- é a completa deleção do gene RHD em homozigose. Existem ainda casos de deleção em apenas um dos genes (heterozigose) ou a formação de um gene híbrido da junção de RHD com gene RHCE.
No início do pré-natal, o médico vai pedir vários exames de sangue de rotina, e um deles é o de tipagem sanguínea, para descobrir qual é seu grupo sanguíneo (A, B, AB ou O) e se você é fator Rh positivo ou negativo. Quem é Rh positivo possui uma proteína chamada antígeno D na superfície dos glóbulos vermelhos.
É perfeitamente normal que um bebê não tenha o tipo de sangue dos seus pais. As leis da genética não operam de forma mecânica. Na transmissão do grupo sanguíneo e do Rh operam várias variáveis. É necessário conhecê-las e examiná-las.
Portanto, o indivíduo que tem sangue B não pode receber transfusão sanguínea de uma pessoa que tem sangue A e vice-versa. O tipo sanguíneo O só recebe do tipo O, pois possui tanto a aglutinina anti-A quanto a anti-B. Já o tipo sanguíneo AB recebe de todos eles. O mesmo vale para o fator Rh.
Ainda mais raro, o sangue do tipo AB tem como característica o fato de não possuir anticorpos nem contra o sangue do tipo A e nem contra o sangue do tipo B. Isso significa que as pessoas desse grupo sanguíneo podem receber sangue de qualquer tipo sem que haja risco de reações adversas.
Os quatros tipos sanguíneos são A, B, AB e O. O doador universal (O-) é o mais incomum pela sociedade, sendo que no Brasil, só 7% da população se enquadra nessa tipagem.
Sistema ABO é um sistema que classifica o sangue em quatro diferentes tipos, os quais se diferenciam pelas suas aglutininas e aglutinogênios.