A canjica branca ou ebô (ègbò) é a comida mais emblemática do candomblé. Intrinsecamente ligada à Oxalá, e todas as demais divindades fun-fun, é sem dúvida a mais versátil. Simbolizando a pureza, a brancura, a claridade, traz a abundãncia e a manutenção dos víveres no quotidiano dos seres viventes.
Originalmente, durante o Sábado de Aleluia os católicos romanos deveriam praticar um jejum limitado, como a abstinência no consumo de carne vermelha, que deveria ser substituída por peixes.
O Código de Direito Canônico não especifica a carne como “carne de boi” ou libera peixes e outros animais, porém deixa claro que o fiel deve se abster de carne ou outro alimento, portanto, é válido evitar carne vermelha e consumir o frango.
Um dos principais preceitos da Semana Santa, especialmente na Sexta-feira da Paixão, dois dias antes da Páscoa, é não comer carne vermelha ou de frango. A tradição é repassada de geração para geração, e muitos ainda mantêm o hábito vivo, substituindo o consumo da carne pelo peixe.
Durante a quaresma, além de comer muito chocolate, é comum aos cristãos não comerem carnes vermelhas até o domingo de Páscoa, embora esta seja uma tradição que tem se resumido somente aos dias da semana santa.
Para quem se abstém de comer carne e frango durante toda a semana, o Domingo de Ramos é o momento de iniciar o cardápio. Há padres que recomendam também o consumo de ramos de ervas em chás e outras receitas.
O que a Igreja prega é que os cristãos devem se abster de carne ou outro alimento durante o período. Como o sábado de aleluia é um dia de reflexão, oração e penitência, os fiéis devem se abster dos prazeres luxuosos também. Portanto, recomenda-se que mantenham o jejum e as abstenções durante o sábado também.