O PCIH é um conjunto de ações definidas anualmente e que sofrem avaliações constantes, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.
O PCIH deve considerar as ações permanentes, geralmente definidas em legislação e normas técnicas sobre o controle de infecção hospitalar, e as ações temporárias, frutos do planejamento estratégico, da análise periódica das informações da vigilância epidemiológica ou da necessidade evidente de solucionar certas ...
Também são consideradas hospitalares aquelas infecções manifestadas antes de 72 (setenta e duas) horas de internação quando associadas a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos realizados depois da mesma.
O tratamento das Infecções Hospitalares pode ser realizado por meio de drogas, tais como, antibióticos, antifúngico e outras medicações que ajudam no tratamento da infecção já instalada. Porém, temos que ter em mente que a infecção hospitalar deve ser evitada, assim, é necessária prevenção.
As infecções mais frequentes em ambiente hospitalar são:
Segundo o Ministério da Saúde (Portaria no 930 de 27 de Agosto de 1992, Anexo II): “Infecção Hospitalar é qualquer infec- ção adquirida após a internação do paciente e que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser re- lacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”.
Os sintomas da infecção hospitalar variam conforme o agente responsável pela infecção. Mudanças na saúde após procedimentos médicos devem ser observadas com atenção. Diarreias, vermelhidão e dor ao redor de um cateter ou local de cirurgia, febre, dores ao urinar e vômitos podem ser indícios de infecção.
Quais as principais causas de infecção hospitalar?
A propagação das Infecções Hospitalares pode ocorrer por diversas vias: pelo ar, pelo contato, por vetores ou por fonte comum. Há diversos tipos de materiais os quais possuem grande número de micro-organismos, tais como: fezes, urina, sangue, fluidos corporais, secreções de vias aéreas, mucosas, etc.
10 dicas para evitar a infecção hospitalar
Podem ser transmitidos por meio de água ou alimentos contaminados, de pessoa para pessoa por gotículas de saliva ou pelo ar com pó ou poeira contaminados. Para que a infecção se manifeste é preciso que haja uma interação entre esses agentes causadores e o paciente.
“Higienização das mãos é a principal forma para evitar infecção. Quando a gente está em um ambiente hospitalar, nós temos várias bactérias em um mesmo ambiente.
Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente, use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes.
Precaução por gotículas A precaução respiratória por gotículas visa a proteger contra agentes que possuem transmissão aérea por gotículas, geradas com a fala, tosse, espirro ou procedimentos que manipulem vias aéreas. As gotículas depositam-se em superfícies e não alcançam grandes distâncias.
1- Precauções Padrão As Precauções Padrão (PP) representam um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente do seu estado presumível de infecção, e na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação.
Existem quatro diferentes métodos de isolamento hospitalar: isolamento padrão, de contato, respiratório por gotícula e respiratório por aerossol.
O isolamento de contato, que também pode ser chamado comumente de isolamento de precaução, nada mais é do uma série de medidas de isolamento e precaução de saúde tomadas quando é preciso afastar de forma parcial uma pessoa do convívio social e do contato com outras pessoas por conta do risco de contaminação.
Precauções de contatoEstão são indicadas para pacientes com infecção ou colonização por microrganismos com importância epidemiológica e que são transmitidos por contato direto (pele-a-pele) ou indireto (contato com itens ambientais ou itens de uso do paciente).