“Felicidade, para mim, significa sentir-se completo, inteiro, adequado às circunstâncias e àquilo que estamos fazendo. No budismo, falamos de nirvana, um estado de paz e tranquilidade que alcançamos com a sabedoria”, explica Monja Coen.
A felicidade não é algo que se encontra de maneira casual, tampouco é um estado momentâneo e efêmero. A felicidade se constrói e é encontrada nas pequenas coisas, essas que podem ser aparentemente insignificantes.
É a religião, como Freud supôs, corrosiva para a felicidade por criar uma neurose obsessiva que entalha culpa, sexualidade reprimida e emoções suprimidas, ou ela é mais associada como satisfação e prazer.
Para que a gente reconheça a felicidade, precisamos passar pelo sofrimento. Ninguém vai passar pela vida impune a doenças, envelhecimento ou morte, seja você rico ou pobre, seja na sua vida ou a das pessoas que você ama. Sofremos pelo que não temos e quando conseguimos, sofremos pelo medo de perder.
O sentido da vida é algo que se experimenta emocionalmente, sem que se saiba explicar ou justificar. ... Não precisamos buscar o sentido da vida lendo sobre extraterrestres, nem fazendo sacrifícios religiosos, nem nada fora de nós mesmos. Ele está em nós, no nosso coração, no aqui e agora. Simples assim.
Qual é a visão do Budismo sobre a morte? A morte não é compreendida como um evento isolado, mas como uma mudança de um ciclo infindável de mudanças. ... Nesse sentido, a morte não é vista como algo mórbido e temido, mas como uma bela oportunidade de crescimento espiritual.
Kushinagar, Índia
A vida do Buda Sidarta Gautama vivia isolado em seu palácio ao meio do luxo e da ostentação. Insatisfeito com a futilidade de sua condição, resolveu abandoná-la e, ao se deparar com o sofrimento, a velhice, a doença e a morte, que não conhecia, juntou-se aos monges brâmanes tornando-se um asceta errante.
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Atualmente, as referências ao Buda referem-se em geral a Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do budismo no século VI antes de Cristo. Ele seria, portanto, o último buda de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se no tempo.