A alteridade expressa e determina a qualidade, estado ou características do outro, ou seja, aquilo que é diferente daquilo que vivemos. A relação entre o eu e o outro é definida então pelo conceito de alteridade. No conceito antropológico o eu só pode ser entendido a partir da interação com o outro.
O que Lévinas propõe é uma nova relação entre Totalidade e Alteridade que não seja excludente e destrutiva, mas de aceitação mútua. Lévinas entende que as relações éticas são transcendentais, estariam além da possibilidade de apreensão do “eu” e do “ser”.
A ética da alteridade pode-se fazer com as pessoas se importem mais com o bem coletivo, o que por consequência contribuirá com a coexistência. ... Logo, com base na ética da alteridade pode-se gerar uma sociedade melhor e justa para todos.
Este texto propõe, a partir da ética da alteridade em Lévinas, que o conceito de comunicação possui aspectos éticos, na medida de seu necessário direcionamento a outrem, tendo como pressuposto a abertura e a possibilidade de acolhimento da alteridade.
Explicação: A ideia de Lévinas de desconstruir o pensamento totalitário, que era uma herança grega, apresenta em sua nova filosofia/pensamento a tradição dos textos talmúdicos, que apresentam discussões acerca da ética, leis, costumes e histórias do judaísmo.
Emmanuel Lévinas
Significado de alteridade [Filosofia]. Caráter diferente, metafisicamente.”|1| A palavra alteridade advém do vocábulo latino alteritas, que significa ser o outro, portanto, designa o exercício de colocar- Page 2 se no lugar do outro, de perceber o outro como uma pessoa singular e subjetiva.
A ética publica esta relacionada aos princípios fundamentais que são comparados a Norma Fundamental. A Constituição Federal ampara os valores morais da boa conduta, que na Administração Pública contem os princípios como a: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Nela é possível ter o norte dos deveres e condutas atribuídas ao papel do profissional de Administração na sociedade e no combate a uma má gestão de recursos, sejam humanos, financeiros e materiais de órgãos públicos e organizações privadas do país.
Há uma estreita relação entre a ética empresarial e a cultura organizacional. De fato, líderes e funcionários que aderem a um código de ética criam, também, uma cultura organizacional ética. Os líderes de uma empresa podem criar uma cultura ética exibindo o tipo de comportamento que gostariam de ver nos colaboradores.
Nash (1993) avalia que muitos empresários da atualidade vem resgatando os valores morais compreendidos pela conduta ética nos negócios: honestidade, justiça, respeito pelos outros, compromisso cumprido, confiabilidade, entre outros.
O atual Código de Ética dos Profissionais de Administração foi publicado pelo Conselho Federal de Administração (CFA) no dia 22 de março de 2018. A norma, instituída pela Resolução Normativa CFA nº 537, atualizou os deveres de conduta dos profissionais de Administração.
Tendo em vista a necessidade de atualização do Código de Ética dos Administradores, já que o que esteve em vigor criado em 1969, o Conselho Federal de Administração, através da resolução normativa número 04, aprovada em 7 de maio de 1979, criou este Código de Ética Profissional.
Agir de forma pro-ativa em prol dos interesses organizacionais, priorizá-los em detrimento das questões individuais e ao mesmo tempo ser honesto, respeitar os clientes, a concorrência, ser cumpridor das leis e saber valorizar as pessoas são palavras de ordem nos códigos de ética das organizações.
Em 27 de Novembro de 1969 foi criada a primeira versão do Código de Ética dos Técnicos de Administração. A denominação “Técnicos de Administração” foi mudada para “Administradores”, dezesseis anos depois, em 1985 através da Lei 7.