Quartas-feiras é o plural de quarta-feira. O mesmo que: quartas.
A forma correta de escrita é das 9h às 18h, com crase. ... ocorre crase porque há uma determinação das horas. Ocorre a contração da preposição de com o artigo as antes da primeira horas (de + as = das), ocorrendo também a contração da preposição a com o artigo as antes da segunda hora (a + as = às).
Jamais crase diante de sábado e de domingo. Exemplo: a loja estará aberta da segunda-feira à sexta-feira. OU A loja estará aberta de segunda-feira a sexta-feira. A loja estará aberta de segunda-feira a sábado.
Ao substituirmos a palavra sexta por uma palavra masculina, como sábado, verificamos que também não ocorre a contração ao (a+o) por ausência do artigo definido o. Assim, verificamos que as construções de segunda a sexta ou de segunda a sábado apenas são formadas pela preposição a.
O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade. Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo. Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima. Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
A palavra próximo só concorda quando é adjetivo: "Eram pessoas muito próximas"; "Os primos ficaram mais próximos de nós"; "A casa era próxima da outra". Observe que agora os verbos são de ligação: ficar, ser. "Ele morava próximo da ponte ou próximo à ponte"? Tanto faz.
Na expressão A PARTIR no A no meio de uma data (de 12 a 15 de outubro, por exemplo), não há acento da crase, pelo fato de que o A da expressão A PARTIR é apenas preposição, ou seja, não existe ali o artigo também, que é condição básica para existir crase. A mesma explicação cabe para o exemplo “DE 12 A 15 DE SETEMBRO”.
É de grande importância a crase da preposição "a" com o artigo feminino "a" (s), com o pronome demonstrativo "a" (s), com o "a" inicial dos pronomes aquele (s), aquela (s), aquilo e com o "a" do relativo a qual (as quais). Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para indicar a crase.
Mal à saúde tem crase, pois segundo as normas da ortografia, diante de palavras femininas o (a) sempre tem crase, como nos exemplos a seguir: Sou grata à população. Fumar é prejudicial à saúde.
O acento grave no "à" de "à alma faminta" decorre da fusão da preposição "a" (que, no caso, poderia ser substituída por "para") com o artigo "a" ("À alma faminta" = "Para a alma faminta").
As duas hipóteses estão corretas. O acento grave indicador de crase deve ser usado conforme o complemento do verbo: se indica uma coisa ou se indica uma pessoa. Agradeço a, sem acento indicativo de crase, é usado para indicar que se agradece alguma coisa: Agradeço a atenção.
Para melhor entendimento, é preciso lembrar que locuções adverbiais, prepositivas ou conjuntivas devem ter indicador de crase. Veja o exemplo: “Estou à procura de emprego”, por ser formada por uma palavra feminina (procura), é obrigatório o uso da crase.
A procura ou à procura? Depende. Em "A procura dos criminosos durou dez dias", não há o acento da crase porque não há preposição (A procura dos criminosos = sujeito). Em "A polícia está à procura dos criminosos", devemos usar o acento grave porque à procura de é uma locução prepositiva.
Quando saio às ruas. Sinto o que é solidão. Se paro à sombra de uma velha árvore. Fico a pensar se ainda me resta alguma ilusão.
As duas formas podem estar corretas, dependendo da estrutura da frase. Quanto a é uma locução prepositiva que termina com a preposição a. Dependendo do termo seguinte, poderá ocorrer ou não contração com esse termo, ou seja, poderá ocorrer ou não crase: Quanto a isso, nada sei.