Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado.
A febre amarela urbana é transmitida através do mosquito aedes aegypti, onde um humano infectado anteriormente pela Febre Amarela silvestre a transmite para mosquitos urbanos, que por sua vez espalha a doença picando outros seres humanos.
Ela ocorre quando o mosquito pica uma pessoa doente (o homem é o único hospedeiro do vírus nas cidades) e depois ataca uma pessoa saudável que não foi vacinada (ciclo homem-mosquito-homem).
Na fase tóxica, complicações da febre amarela podem ser fatais. Até 50% das pessoas com a forma mais grave da doença morrem por causa de complicações da febre amarela, como choque e insuficiência do fígado e dos rins.
No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina.
Quando falamos em vetor, referimo-nos a organismos que servem de veículo para a transmissão de algum causador de doença. Esse organismo pode ser, por exemplo, um artrópode, como mosquitos ou moluscos.
O Aedes aegypti é um mosquito diminuto de apenas 7 milímetros, mas é capaz de transmitir numerosas doenças diferentes, entre elas se destacam estas quatro: a dengue, o zika vírus, a febre amarela e a chikungunya.