Tem gente que só tem um punhado de pintas pelo corpo, enquanto outras pessoas até se perdem na hora de contá-las. Fato é que esses sinais são bem comuns e, em geral, não causam muitas preocupações {mas exigem cuidados como qualquer outro canto da pele, ok?}
Os tumores nГЈo melanoma sГЈo os que mais acometem os pacientes brasileiros, representando a grande maioria dos casos de cГўncer de pele. Eles surgem na camada superficial da pele e sГЈo mais comuns em pessoas acima de 40 anos. Quando comparados com os tumores melanoma, apresentam menor taxa de mortalidade.
O risco do desenvolvimento do câncer de pele melanoma aumenta conforme o número de sinais que houver pelo corpo. Mas, nem toda pinta é um câncer e alguns fatores ajudam na identificação dessa doença.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), manchas são lesões mais planas e estão rentes à pele, como as chamadas manchas de sol e os melasmas, comuns durante a gestação. As causas são variadas, desde exposição ao sol a condições dermatológicas, como doenças autoimunes e infecções de pele.
Se a pinta sempre foi de uma cor e, de repente, passa a ficar mais avermelhada ou esbranquiçada, é importante que ela seja investigada, ok? O mesmo vale caso apareçam muitas cores em uma pinta só, porque há o risco de desenvolvimento do câncer de pele.
Com relação às pintas do couro cabeludo, Smythe afirma que as maiores preocupações são com a exposição solar exagerada da área, a falta de protetor solar {ou o uso de chapéu/bonés} e a dificuldade de visualização de pintas – o que pode atrasar o diagnóstico. “Mas a incidência das lesões no couro cabeludo não é tão significativa quanto em outras áreas do corpo, como face e tronco”, afirma.
Pintas são uma coleção das células que produzem o pigmento melanina, chamadas de melanócitos. Elas podem aparecer tanto na camada mais superficial da pele, a epiderme, quanto na segunda camada, a derme, ou em ambas.
Somente um médico dermatologista ou oncologista é capaz de afirmar, com segurança, por meio de exames e biopsias, se uma pinta ou mancha é um câncer de pele. Mas, o próprio paciente pode identificar mudanças suspeitas. Por meio de letras, as Regras do ABCDE ajudam o paciente a realizar o autoexame.
“Em homens, metade dos melanomas, que é o câncer de pele mais agressivo, ocorre no tronco e um terço (⅓) aparece nas costas. Já o carcinoma basocelular, que é o tipo de câncer de pele mais prevalente em adultos brancos, ocorre no tronco em 15% das vezes e na face em 70%, e está muito relacionado à exposição solar”, detalha.
Isso porque, apesar da imediata associação ao câncer de pele, ter pintas não é, necessariamente, uma ameaça à saúde. Vale ficar atento, de qualquer forma, se uma nova pinta surgir com características diferentes das demais ou se uma já existente mudar de aparência de repente.
Uma sugestão é marcar no calendário: todo mês, sempre na mesma data {pode ser a sua data de aniversário, por exemplo}, ter o hábito de examinar a própria pele. Não se esqueça de olhar principalmente:
Embora as causas sejam parecidas, as pintas podem se apresentar tanto no mesmo formato das manchas, sem elevações e rentes à pele, mas também têm outras aparências, com a presença, ou não, de pelos e em locais que nem sempre estão tão expostos ao sol.
Em alguns casos, a remoção da pinta pode ser necessária para a biópsia e a certeza do diagnóstico. Em outros casos, só o acompanhamento com os profissionais é suficiente.
E olha só que prático: todas as informações que os nossos membros precisam para cuidar da sua saúde estão no app: encaminhamento e agendamento de consultas e exames, receitas, resultados integrados, histórico… A nossa coordenação de cuidado amarra todas essas pontas para que a gente acompanhe a jornada de cada pessoa e possa oferecer o melhor cuidado, de forma eficiente e resolutiva.
“A maioria das pintas aparece durante a infância e a adolescência. Elas crescem conforme a criança ou o adolescente crescem. Algumas pintas ficam mais escuras, outras mais claras e essas mudanças são esperadas e raramente são sinais de melanoma, o câncer de pele mais grave”, detalha a entidade no site.
A única orientação dos profissionais é que a remoção não seja feita de forma traumática {portanto, não use pinça ou cera}. Uma tesoura já resolve a questão.