Consciência mítica está num grau de reflexão mais básico, mais imediato, mais prático e mais instintivo. Consciência filosófica está num grau de reflexão mais elevado, menos imediato, menos prático e mais racional. Antes de se passar para a consciência filosófica é necessário ter vivido a consciência mítica.
A passagem da consciência mítica para a consciência racional e filosófica não foi feita de um salto. ... Esse período abrange o conjunto das reflexões filosóficas desenvolvidas desde Tales de Mileto (623-546 a.C.) até Sócrates (468-399 a.C.).
O pensamento mítico consiste em uma forma pela qual um povo explica aspectos essenciais da realidade em que vivi: a origem do mundo, o funcionamento da natureza e dos processos naturais e as origens deste povo deste povo, bem como seus valores básicos.
O surgimento da filosofia marca a passagem do mito para a razão (logos). Apesar dessa passagem, a história do pensamento filosófico se manteve entrelaçada com a mitologia, mesmo que em aspectos. ... oo mito é essencialmente uma crença cristã ou maravilhosa. o o mito é essencialmente uma narrativa do herói maravilhosa.
A passagem do mito a filosofia se deu de maneira gradual, com o desenvolvimento de teorias filosóficas cada vez mais sofisticadas que, aos poucos, afastaram os gregos da tendência mítica.
Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada. Por exemplo, se a causa de uma doença é a ira divina, explicar a doença pela ira divina não nos ajuda muito a entender porque há doença.
O mito explica a origem do Universo e dos seres por meio das relações ou rivalidades entre as divindades, enquanto a filosofia como o resultado de causas naturais, racionais e impessoais.
Mito são narrativas utilizadas pelos povos gregos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza, as origens do mundo e do homem, que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis.