A hidrocefalia ocorre geralmente em virtude de um bloqueio na circulação do líquido, fazendo com que a pressão na medula e no encéfalo aumente. Sua causa pode estar relacionada com fatores genéticos, ambientais ou herança multifatorial.
O diagnóstico precoce é muito importante, pois a Hidrocefalia pode deixar sequelas limitantes se o quadro evoluir. Podem surgir problemas de aprendizagem, concentração, raciocínio lógico, memória, coordenação, organização, localização no tempo e no espaço e motivação, bem como puberdade precoce e dificuldades visuais.
O tempo médio dessa cirurgia é de 40 minutos, e o paciente recebe anestesia geral. O Hospital Sírio-Libanês conta em seu corpo clínico com médicos neurologistas e neurocirurgiões especializados no diagnóstico e no tratamento da hidrocefalia.
Sim. No geral, quem tem válvula pode sim ter filho, desde que a válvula esteja funcionando e a hidrocefalia esteja compensada, não há contra indicação a gravidez. Consulte seu médico a respeito dos medicamentos que podem ou não ser utilizados durante a gravidez.
Em casos extremos, a hidrocefalia pode causar danos cerebrais irreparáveis como retardo mental ou paralisia, e até mesmo morte. Nos casos em que a criança apresenta alterações no seu desenvolvimento, a fisioterapia é fundamental no tratamento, para ajudar a criança a tornar-se o mais independente possível.
Definição. O termo "hidrocefalia" é derivado de duas palavras gregas: hydro (água) e kephale (cabeça). Hidrocefalia é ainda às vezes referida como "água no cérebro." A hidrocefalia é uma doença em que um excesso de líquido cefalorraquidiano se acumula nas cavidades do cérebro conhecidas como "ventrículos".
Esse tipo de cirurgia de alta complexidade tem um custo estimando em torno de R$ 20 mil nos hospitais privados. “Isto prova que é possível se fazer bom uso da verba disponível no SUS.
Os custos médios dos pacientes no grupo tratado com implante de válvula foi de USD$ 2.
A derivação ventrículo peritoneal (DVP) consiste em um sistema de drenagem liquórica da cavidade ventricular para a peritoneal, conectado por uma válvula.
Existem três tipos de aplicação do cateter na região dos ventrículos cerebrais, de acordo com Dirce Laplaca Viana, doutora em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo: derivação ventriculoperitoneal (DVP), derivação ventrículo atrial (DVA) e derivação ventricular externa (DVE).
As derivações são dispositivos de drenagem valvular unidirecional, implantados cirurgicamente e utilizados em pacientes com hidrocefalia.
A DVP é um procedimento cirúrgico usado primariamente para tratar uma condição chamada hidrocefalia, que ocorre quando o excesso de líquido cefalorraquidiano (LCR) é acumulado nos ventrículos do cérebro. O LCR atua como um amortecedor para o cérebro e o protege contra lesões no interior do crânio.
DVE tecnicamente chamada ou Derivação Ventricular Externa é o procedimento cirúrgico em que o Neurocirurgião faz uma pequena crâniotomia para ter acesso ao cérebro e tratar pacientes com distúrbios da circulação liquórica, pois a maioria desses pacientes apresenta hemorragia subaracnóidea ou intraparemquematosa.
Os cuidados de enfermagem realizados para esse paciente em virtude do sistema DVE/PIC foram: cabeceira do leito elevada entre 30 a 45 graus; sistema DVE/PIC em um suporte exclusivo; checagem do sistema a cada 6 horas; zerar o cateter de DVE no conduto auditivo externo, evitando o tracionamento do mesmo, em caso de ...
- realizar curativo na região peri-cateter uma vez por dia e, se necessário. Observar se há extravazamento de líquor ou sinais flogísticos. - fechar o cateter de DVE durante o transporte ou quando abaixar a cabeceira a zero grau, evitando o risco de drenagem excessiva do líquor.
► Realizar a calibração (Zerar): fechar a torneirinha do dômus para o paciente e abrir para o ambiente. Selecionar no monitor a opção para “zerar”. Após, fechar a torneirinha para o ambiente e abrir para o paciente. ► Neste momento deve ser possível a visualização da onda característica da PIC.
Coletar o líquor após 48 horas da colocação da DVE, e em seguida, a cada 72 horas; b. Padronizar a coleta da amostra de LCR para o horário do esvaziamento da bolsa coletora, evitando a necessidade de uma nova manipulação do sistema.
A DVE é necessária no tratamento de pacientes com distúrbios da circulação liquórica, pois a maioria desses pacientes tem hemorragia subaracnóide ou intraparenquimatosa. Também representa suporte no tratamento da hidrocefalia e em patologias como traumatismo cranioencefálico (TCE) e processos tumorais.
Após o procedimento pode ser colocado um dreno o que permite a drenagem do excesso do líquido cefalorraquidiano (LCR) do crânio. Outros drenos podem ser colocados para permitir que o sangue acumulado após a cirurgia também sejam drenados. Esses drenos são geralmente removidos após alguns dias.