São denominadas faixas de transição as áreas intermediárias entre os domínios morfoclimáticos que possuem características físicas complexas, isto é, um conjunto de condições ecológicas que as individualizam, impossibilitando sua classificação como domínios morfoclimáticos.
A Região Nordeste é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, zona da mata, agreste e sertão. A zona da mata é uma faixa litorânea que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. É a sub-região mais urbanizada e populosa. O clima é tropical úmido e o solo é fértil em razão da regularidade de chuvas.
Agreste tem clima seco e vegetação de caatinga. Meio-Norte é clima úmido e permite a agricultura.
O solo da região é pouco profundo, pedregoso e em grande parte, pouco fértil. No entanto, alguns locais, como os brejos, a umidade é mais elevada e, portanto, o solo é mais fértil.
Quanto à granulometria dos solos, prevalecem na região de clima semiárido do Brasil, principalmente no Nordeste, classes com textura arenosa a franco-arenosa e, na maioria das classes, são de pouco profundas a profundas e com relativa capacidade de armazenamento de água.
Os solos de maior abrangência nesta região são os Latossolos, os Argissolos, os Neossolos Quartzarênicos e Litólicos, os Planossolos e os Vertissolos.
O clima tropical semiárido é predominante na porção central do Nordeste brasileiro. Encontrado em parte do Estado do Piauí, no Meio Norte e em parte da Zona do Sertão, nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Bahia. O grande problema do sertão é a irregularidade das chuvas.