O nosso organismo possui mecanismos de defesa para combater os diferentes agentes que podem invadir o organismo e provocar infecções, ou mesmo reacções alérgicas. As defesas do organismo contra a infecção incluem barreiras naturais, como a pele, mecanismos inespecíficos, como certos tipos de glóbulos brancos e a febre, e mecanismos específicos, como os anticorpos.
Em geral, a febre tem uma causa óbvia, contudo, a infecção não é a única causa de febre; ela pode também ser consequência de uma inflamação, um cancro ou uma reacção alérgica.
Para melhorar o sistema imune é importante adotar hábitos de vida saudáveis, como a prática de exercícios regularmente e uma alimentação balanceada, com alimentos ricos em vitamina C, selênio e zinco. Veja quais são os alimentos que podem fortalecer o sistema imunológico.
Nos indivíduos cujas barreiras naturais estejam debilitadas estão, certamente, mais vulneráveis a certas infecções. Por exemplo, pessoas cujo estômago não segrega ácido são particularmente vulneráveis à tuberculose e à infecção causada pela bactéria Salmonella.
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Todavia, estes mecanismos inespecíficos de defesa podem ser ultrapassados por uma grande quantidade de microrganismos invasores, ou por outros factores que reduzam as defesas do corpo humano.
Uma vez desenvolvida a infecção, entra em acção todo o poder do sistema imunitário. Este produz várias substâncias que atacam especificamente os microrganismos invasores. Por exemplo, os anticorpos aderem a eles e ajudam a imobilizá-los. Podem assim destruí-los directamente ou então ajudar os glóbulos brancos a localizá-los e a eliminá-los. Além disso, o sistema imunitário pode enviar um tipo de células conhecidas como células T citotóxicas (killer) (outro tipo de glóbulos brancos) para atacar especificamente o organismo invasor.
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Assim, a função do sistema imunológico é a de reconhecer os agentes agressores e defender o organismo da sua acção. Em regra, se um microrganismo atravessa as barreiras naturais do corpo, os mecanismos de defesa específicos e inespecíficos destroem-no antes que se multiplique. No entanto, por vezes, o sistema imunitário excede-se e ataca as células do próprio organismo e neste caso causar as chamadas doenças auto-imunes, como, por exemplo, a artrite reumatóide. Outras vezes, o sistema imunitário identifica certos alimentos habitualmente inofensivos, como morangos ou marisco, como invasores, produzindo anticorpos contra esse alimento específico e provocando uma reacção alérgica.
A febre, definida como uma elevação da temperatura corporal superior aos 37,7ºC (medidos com o termómetro na boca), é, também e, na realidade, uma resposta de protecção perante a infecção e a lesão. A elevada temperatura corporal estimula os mecanismos de defesa do organismo ao mesmo tempo que causa um mal-estar relativamente pequeno ao indivíduo.
O sistema imunitário é constituído pela medula óssea, glândulas do timo, gânglios linfáticos e baço e ainda pela pele, pulmões e tracto gastrointestinal. Em conjunto, formam um elaborado sistema de defesa que protege o corpo da invasão de substâncias estranhas, como bactérias e vírus.
Nesse caso chega então a vez das barreiras internas - o sistema imunitário que também possui as células necessárias para enfrentar infeções. Essas células são formadas em diferentes áreas do corpo, como no intestino, medula óssea, nos gânglios linfáticos, timo ou no baço.
Cabe aos linfócitos a atividade de atacar as células do corpo infectadas por vírus oncogênicos (capazes de causar câncer) ou as células em transformação maligna, bem como de secretar substâncias chamadas de linfocinas. As linfocinas regulam o crescimento e o amadurecimento de outras células e do próprio sistema imune. Acredita-se que distúrbios em sua produção ou em suas estruturas sejam causas de doenças, principalmente do câncer.
A imunização corresponde ao mecanismo do organismo de promover proteção contra determinados microrganismos, podendo ser adquirida de forma natural ou artificial, como no caso das vacinas, por exemplo.
O sistema imunológico desempenha um importante papel nesse mecanismo de defesa. Ele é constituído por um sistema de células distribuídas numa rede complexa de órgãos, como o fígado, o baço, os gânglios linfáticos, o timo e a medula óssea, e também circulando na corrente sanguínea. Esses órgãos são denominados órgãos linfoides e estão relacionados com o crescimento, o desenvolvimento e a distribuição das células especializadas na defesa do corpo contra os ataques de "invasores estranhos". Dentre essas células, os linfócitos desempenham um papel muito importante nas atividades do sistema imune, relacionadas às defesas no processo de carcinogênese.
Uma boa alimentação é assim um elemento chave para o normal funcionamento do sistema imunitário e é por isso que é importante manter uma dieta saudável e equilibrada.
Por outro lado, o tubo gastrointestinal dispõe de uma série de barreiras eficazes, que incluem o ácido do estômago e a actividade antibacteriana das enzimas pancreáticos, da bílis e das secreções intestinais. As contracções do intestino (peristaltismo) e o desprendimento normal das células que o revestem ajudam a eliminar os microrganismos prejudiciais.
Além de dar origem a células de memória, a resposta imune adaptativa, apesar de demorar mais para ser estabelecida, é mais específica, já que consegue identificar características específicas de cada microrganismo e, assim, conduzir a resposta imune.
No organismo, existem mecanismos de defesa naturais que o protegem das agressões impostas por diferentes agentes que entram em contato com suas diferentes estruturas. Ao longo da vida, são produzidas células alteradas, mas esses mecanismos de defesa possibilitam a interrupção desse processo, resultando em sua eliminação. A integridade do sistema imunológico, a capacidade de reparo do DNA danificado por agentes cancerígenos e a ação de enzimas responsáveis pela transformação e eliminação de substâncias cancerígenas introduzidas no corpo são exemplos de mecanismos de defesa.
A compreensão dos exatos mecanismos de ação do sistema imunológico contribuirá para a elucidação de diversos pontos importantes para o entendimento da carcinogênese e, portanto, para novas estratégias de tratamento e de prevenção do câncer.
A imunidade adquirida ou adaptativa, apesar de ser a segunda linha de defesa do organismo, possui grande importância, já que é por meio dela que são geradas as células de memória, evitando que infecções pelo mesmo microrganismo ocorram ou, caso ocorram, sejam mais brandas.
Na resposta às infecções, o IgM é o anticorpo primeiramente produzido. À medida que a infecção se estabelece, o organismo passa a produzir IgG que, além de combater a infecção, permanece na circulação, sendo considerado um anticorpo de memória. Saiba mais sobre o IgG e o IgM.
O sistema imune é responsável por proteger o organismo contra qualquer tipo de infecção. Dessa forma, quando um microrganismo invade o organismo, o sistema imunológico é capaz de identificar esse patógeno e ativar mecanismos de defesa com o objetivo de combater a infecção.
Resposta. Olá! A primeira barreira é a nossa pele (Umas das principais funções desse órgão, é a proteção motora contra patógenos). depois dessa, nosso organismo utiliza de alguns mecanismos como a febre, diarreia e vômitos por exemplo.
Febre. O aumento da temperatura corporal constitui uma resposta de proteção perante a infecção e a lesão. Uma elevação da temperatura corporal (febre) melhora os mecanismos de defesa do organismo, embora possa causar desconforto.
As barreiras físicas compõem a primeira linha de defesa do organismo. São elas a pele, a saliva, o muco, as lágrimas e os pelos. A saliva, o muco e as lágrimas contêm enzimas que destroem as membranas dos patógenos. Se mesmo assim o patógeno entra no organismo ele se depara com a segunda linha de defesa, a biológica.
Após sofrer um ataque, o sistema imunológico produz células capazes de memorizar o anticorpo utilizado no combate ao intruso. Elas são chamadas de células de memória. Dessa forma, se o organismo for atacado novamente pelo mesmo invasor, a resposta imune será muito mais rápida e eficaz.