A periodontite é uma inflamação e infecção crônica na gengiva, causada pelo acúmulo de placa ou tártaro entre os dentes e a gengiva, e proliferação excessiva de bactérias, que ao longo do tempo, resulta na destruição do tecido que sustenta o dente, podendo afetar um ou mais dentes.
A maioria das pessoas sofre com um episódio de inflamação na gengiva pelo menos 1 vez na vida, sendo particularmente comum nas mulheres durante a gravidez, devido às alterações hormonais, mas nem todos terão a periodontite, que apesar de ter como sintoma a gengivite, é uma doença mais grave, que pode necessitar até mesmo de uma raspagem profunda da gengiva e cirurgia dentária.
O primeiro passo deverá ser sempre a marcação de uma consulta de avaliação completa com um Médico Dentista experiente em Periodontia. Cuide da sua Saúde Oral e evite consequencias como a retração gengival, que pode conduzir a outros problemas.
Não é muito difícil cuidar do seu sorriso, sabia? E a melhor forma de fazer isso é mantendo a sua saúde bucal sempre em dia. Além disso, alguns hábitos podem ser grandes aliados nessa missão, desde que você consiga adequá-los à sua rotina. O dentista Clébio Ferreira Júnior separou uma pequena lista com dicas para você não deixar doenças como a periodontite te pegarem de surpresa:
O grau de desenvolvimento da periodontite difere consideravelmente, mesmo entre pessoas com quantidades semelhantes de tártaro. Tais diferenças ocorrem porque a placa de cada pessoa contém tipos e quantidades diferentes de bactérias, e porque a periodontite resulta da resposta do sistema imunológico exclusivo de uma pessoa às bactérias na placa. A periodontite pode causar surtos de atividade destrutiva que duram meses, seguidos de períodos em que a doença, aparentemente, não é prejudicial.
Quando é indicado: a curetagem normalmente é indicada para a periodontite em fase inicial, moderada e avançada, sendo a primeira forma de tratamento para essa doença.
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Se mesmo com todos os cuidados preventivos o paciente precisar de um tratamento para a periodontite, não há porque se preocupar! Há diversas opções de procedimentos que podem amenizar ou até acabar com a periodontite.
Mouth Healthy: esse recurso geral fornece informações sobre a saúde oral, incluindo nutrição e orientação na seleção de produtos que têm o selo de aprovação da American Dental Association. Há também orientações sobre como encontrar um dentista e como e quando consultá-lo.
A infecção bacteriana move-se até a raiz do dente e, por fim, destrói o osso que sustenta o dente. Sem essa sustentação, o dente fica frouxo e cai ou requer a extração devido a um abscesso periodontal.
Felizmente, hoje em dia, nenhum tratamento realizado na cadeira do seu dentista deverá provocar dor. Tal como em qualquer caso, no tratamento da periodontite, o Médico Dentista responsável irá dar todos os passos para que o Paciente se sinta seguro e confortável ao longo das várias fases de tratamento. Mesmo na fase cirúrgica, graças às técnicas atuais e à medicação utilizada, não precisará de ter receio de sentir dor.
Além desses métodos, também há opções cirúrgicas para os casos mais graves da periodontite, como enxertos de tecidos, enxerto ósseo, redução da bolsa periodontal, entre outros.
Lembre-se: nunca se automedique sem antes consultar um dentista especializado! Somente ele poderá te indicar as dosagens, dias e duração correta do tratamento.
A periodontite pode ser localizada, afetando somente um ou outro dente, ou generalizada, quando afeta todos os dentes ao mesmo tempo. A mudança na aparência dos dentes é o que mais chama a atenção da pessoa, ou de pessoa próximas.
A limpeza é o primeiro passo que uma pessoa passando pelo tratamento de periodontite irá fazer. É um processo importante, que remove o tártaro e as bactérias causadoras da irritabilidade da gengiva.
A periodontite pode afetar pessoas de qualquer idade, inclusive crianças pequenas. Algumas pessoas têm gengivite grave por anos sem que desenvolvam periodontite. Outras podem desenvolver periodontite, principalmente quando jovens (20 a 30 anos) sem ter tido gengivite significativa antes.
Para diagnosticar periodontite, os dentistas examinam os dentes e medem a profundidade das bolsas nas gengivas com uma sonda fina. São tiradas radiografias para verificar quanto osso foi perdido.
A periodontite, conhecida popularmente como piorreia, é uma doença infecciosa e bacteriana. Ela é frequente e cerca de 50% dos adultos apresentam algum tipo de problema periodontal, seja leve, médio ou de alto grau.
A periodontite tem cura, porém os danos que ela causa são irreversíveis. Nesse caso, se ocorrer perda óssea ou o rompimento dos ligamentos periodontais, não será possível a recuperação deles.
A periodontite pode ser bem chata, mas a boa notícia é que para quem tem a doença controlada e faz o acompanhamento regular com um profissional, tratamentos estéticos para dar aquele up no sorriso são permitidos, como o clareamento dental e a colocação de lentes de contato ou facetas de porcelana. No entanto, de acordo com o especialista em dentística Johnatan Marcondes, alguns procedimentos tornam-se desnecessários, como a redução de gengivas, porque uma pequena retração pode acontecer naturalmente nesta região devido a doença.
Cada caso deve ser analisado separadamente, porém, na maioria deles, os antibióticos são os indicados para ajudar no tratamento da periodontite. A função deles é eliminar ou evitar o crescimento de novas bactérias.
A periodontite pode ser percebida pelo inchaço na gengiva, que também pode estar vermelha e apresentar sangramento durante a escovação e alimentação. Além disso, quando observa-se que os dentes estão ficando tortos ou separados aos poucos, pode ser sinal de que os tecidos de sustentação dos dentes estão enfraquecidos.
A fase higiénica é realizada por quadrante. O intervalo entre quadrantes é de 15 dias. A fase cirúrgica é realizada um mês após a fase higiénica, devendo realizar-se uma cirurgia por mês. A fase de manutenção é para a vida, em que o intervalo entre as consultas vai sempre depender do tipo de periodontite, da sua extensão e severidade, bem como do grau de colaboração do Paciente. A presença de fatores de risco condiciona também a periodicidade das consultas de suporte periodontal.