Você já ouviu falar sobre aprendizagem significativa? Sabemos que o ensino contribui para a formação e o desenvolvimento das competências socioemocionais, cognitivas, relacionais e psicomotoras dos alunos.
BRASIL. MEC. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018, Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 28 ago. 2020.
Ao discorrerem sobre esse assunto, os referidos professores ressaltam que um dos principais prejuízos causados pela grande quantidade de alunos em sala de aula é a indisciplina. Eles relatam que as conversas paralelas atrapalham o andamento e o rendimento das aulas, o que foi confirmado nas observações. Sobre essa questão, Oliveira (2005, p. 21) ressalta que:
Durante as observações realizadas para esta pesquisa, escutamos diálogos entre alunos que se queixavam do professor de Matemática em algumas situações, por exemplo: “eu não gosto desse professor, ele me reprovou durante o ensino fundamental e no ano passado de novo” (Protocolo de Registro de Observações, 2º bimestre de 2017). Inferimos que essa situação gerou nesses alunos o desinteresse pela aula do professor e, consequentemente, pela Matemática, visto que eles não buscavam participar da aula, preferindo fazer atividades de outras disciplinas ou até mesmo dormir.
A aprendizagem significativa é um conceito cognitivista proposto pelo especialista em Psicologia Educacional, David Ausubel, em sua obra de 1963: The Psychology of Meaningful Verbal Learning.
É essa negociação de significados que difere a aprendizagem significativa da aprendizagem mecânica ou automática, em que o aluno recebe e decora as informações do professor para fazer uma avaliação, mas logo esquece o conteúdo.
Ao falar sobre conhecimentos prévios, Vasconcelos (2000) diz que sem esses conhecimentos não se pode partir para as matérias mais complexas. Essa deficiência impossibilita que o aluno se desenvolva adequadamente, visto que não apresenta os requisitos necessários para os anos subsequentes.
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Diferentemente dos outros dois professores, P2 estabelece um bom diálogo com os alunos, até mesmo sobre temas não relacionados à disciplina Matemática, com interações que chegam a durar metade da aula, o que faz atrasar o conteúdo. Essa situação foi destacada pelos alunos durante as aulas observadas, quando ressaltaram: “muito tempo foi perdido em sala de aula com conversas paralelas da professora com os alunos, e pouco conteúdo e exercícios foram propostos, ocasionando o trabalho incompleto do conteúdo” (Protocolo de Registros de Observações, 2º bimestre de 2017).
Ainda com relação ao Gráfico 6, os professores apontaram que os jogos facilitam a aprendizagem do aluno, porque se aproximam mais da realidade desses alunos, tornando as aulas mais dinâmicas e a interação aluno/professor mais próxima.
Para trabalhar com a Matemática no Ensino Médio, atualmente, é necessário considerar o conhecimento adquirido pelo estudante, visto que a Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio estabelece que:
Além disso, os dados permitiram verificar quais recursos foram utilizados pelos professores participantes desta pesquisa como facilitadores do trabalho no processo de aprendizagem dos alunos.
Com relação ao tempo de trabalho dos professores em sala de aula foram obtidas as seguintes respostas: o menor tempo foi de três anos, seguido de quatro anos de experiência, sete e nove anos. Dois professores trabalham há mais de onze anos e o que trabalha há mais tempo tem 23 anos de experiência em educação.
Os professores ressaltam, em seus relatos, que é cada vez mais evidente, nas escolas, o desinteresse dos alunos em aprender. Muitos estão ali obrigados porque os pais insistem que terminem o ensino básico, e outros porque têm esperança de terminar o Ensino Médio e conseguir um emprego melhor. Assim, buscar o conhecimento tem sofrido certo desencanto por parte daqueles que estão em sala de aula, quando a vontade de aprender é substituída pelo desânimo e, muitas vezes, a dificuldade de compreensão dos conteúdos gera a desistência escolar (WACHOWICZ, 2009).
Logo, podemos inferir que, quanto mais distante o ensino de Matemática estiver de procedimentos mecânicos e repetitivos, que estejam mais próximos da realidade, levando em consideração o contexto dos estudantes, mais fará sentido para eles. Observamos que, de forma conjunta, a relação do professor e o desenvolvimento de seu trabalho é um dos fatores que influenciam no gosto dos alunos pela Matemática. Assim, o bom relacionamento entre professor e aluno é essencial para a consolidação da aprendizagem, pois o discente se sentirá seguro e determinado a construir o saber matemático.
Ao abordar a importância do diálogo em sala de aula, Freire (2013) destaca essa ação como essencial para o alcance de uma educação que seja libertadora das amarras e pressões sociais, pelas quais somos muitas vezes oprimidos. Segundo ele, o diálogo coloca a transformação no centro do processo educativo, tanto do professor quanto do aluno, o qual se torna protagonista da sua própria formação e da mudança da sociedade em que vive, pois o diálogo possibilita o pensar crítico e reflexivo acerca do mundo. O autor deixa claro que: “o diálogo se impõe como caminho pelo qual os homens ganham significação enquanto homens. Por isto, o diálogo é uma exigência existencial” (FREIRE, 2013, p. 109).
Notamos que, cada vez mais, os estudantes se motivam de forma extrínseca, buscando uma recompensa que, nesse caso, é a nota, oferecida pelos professores como um estímulo para a realização de atividades e participação nas aulas. Perde-se, assim, o verdadeiro objetivo de estar em sala de aula, que é a aprendizagem, relacionada a metas internas, decorrentes de motivações que sejam intrínsecas, diferentemente das metas externas que vêm sendo atingidas, referentes somente ao rendimento dos estudantes (ARIAS, 2004).
VASCONCELOS, M. B. F. A contextualização e o ensino de matemática: um estudo de caso. 2008. 113 f. Dissertação (Mestrado em Educação Popular, Comunicação e Cultura) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2008.
Compreendemos que a contextualização rompe com a simplificação e com a objetividade exacerbada do paradigma positivista, no qual se ancora a perspectiva tradicional de ensino da matemática. A problematização, as interrogações, as dúvidas e incertezas, que permeiam a vida real, requerem a contextualização que, por sua vez, contribui para a formação do cidadão crítico, participativo, criativo e engendra um novo paradigma educacional. Assim:
Nossas aulas de matemática seguem as diretrizes da BNCC e são divididas por ano e por temas. São completas e de fácil acesso! Afinal, nosso objetivo é levar educação gratuita de alta qualidade para todos os alunos, em todas as salas de aula, conquistando resultados reais.
A solução para este problema, felizmente, é muito simples. Só é necessário rever com eles os conceitos fundamentais da disciplina. Isso pode ser feito com a ajuda dos pais, de um professor particular ou até mesmo por conta própria. O importante é que revisem todo o conhecimento aprendido.
A aprendizagem significativa ocorre quando uma nova ideia se relaciona aos conhecimentos prévios, em uma situação relevante para o estudante, proposta pelo professor. Nesse processo, o estudante amplia e atualiza a informação anterior, atribuindo novos significados a seus conhecimentos.
Se começar por um processo experiencial, a aprendizagem vai ser consolidada a partir da reflexão. Se o ponto de partida for a apreensão de novos conceitos e métodos, a consolidação da aprendizagem ocorrerá a partir da experiência concreta de aplicação desses conhecimentos.
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A Matemática nos anos iniciais é de suma importância para os alunos, pois ela desenvolve o pensamento lógico e é essencial para construção de conhecimentos em outras áreas, além de servir como base para as séries posteriores.
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