Apesar da disponibilidade de dosagem sanguínea de anticorpos que podem colaborar com o diagnóstico, uma parte da população pode ter anticorpos positivos e nunca desenvolver a doença, assim como existe a possibilidade de exames falso-negativos, por isso a biópsia de duodeno é o padrão-ouro para o diagnóstico.
Para o diagnóstico, é fundamental realizar uma endoscopia digestiva alta. O que é? A duodenite consiste numa inflamação do duodeno (porção inicial do intestino delgado), que pode ser aguda ou crónica. A localização mais frequente é a primeira porção do duodeno, a nível do bulbo duodenal.
É a primeira porção do intestino delgado e também a parte mais curta desse órgão. Seu nome é derivado do latim e se deve ao fato de o órgão ter o comprimento de cerca de doze dedos (25 a 30 cm). Precede o jejuno e o íleo e, junto com eles, forma o intestino delgado, que começa no tubo duodenal.
Os linfócitos intraepiteliais (IEL) são linfócitos T que apresentam a função de manter e proteger a barreira mucosa, além de regular e manter a home- ostase intestinal. A presença de numerosas células linfoides inatas (ILC) também tem sido implicada no mecanismo imunológico de regulação intestinal.
Os linfócitos são um tipo de célula de defesa do organismo, também conhecidos como glóbulos brancos, que são produzidos em maior quantidade quando existe uma infecção, sendo, por isso, um bom indicador do estado de saúde do paciente.
Em virtude de sua localização histológica, esses linfócitos são denominados de linfócitos T intraepiteliais (Figura 15.
Para proteger o organismo, existem acúmulos de linfócitos (nódulos linfáticos) associados a tecido linfático difuso localizados na mucosa e na submucosa desses tratos que, em alguns lugares, formam órgãos bem estruturados, como as tonsilas e as placas de Peyer do intestino delgado (íleo).
A imunoglobulina A (IgA), chamada também imunoglobulina secretória, é produzida por plasmócitos A que se encontram em baixo do epitélio digestivo. ... A IgA é considerada como a principal responsável pela imunidade humoral local.
A IgA é a principal imunoglobulina do colostro23,28,43. Ela está presente no intestino de bebês alimentados com leite humano, impedindo a invasão e a aderência de vírus e bactérias na mucosa intestinal, e neutralizando toxinas e fatores de virulência28.
Dentre os anticorpos presentes no leite materno, a imunoglobulina A (IgA) aparece em maior concentração e é a principal imunoglobulina atuante nas mucosas. Na presença de patógenos no intestino, por exemplo, ela está presente na secreção mucosa, evitando a aderência de micro- organismos patogênicos.
O que pode ser IgA alta Assim, a quantidade de IgA pode estar aumentada em caso de infecções respiratórias ou intestinais e na cirrose hepática, por exemplo, além de também poder haver alteração em caso de infecções na pele ou dos rins.
O leite materno contém mais de 100 elementos nutricionais e protetores que ajudam na digestão e evitam a ocorrência de diarréias, infecções intestinais e respiratórias. Se por acaso ele adoecer, sua recuperação será mais rápida caso esteja alimentando-se apenas com o leite materno.
Fórmula infantil Nan Pró Nestlé lata Ele, na verdade, é recomendado pelos especialistas para que dê à criança por ser o que mais se aproxima do leite materno. E, por isso, você terá um pouco de dificuldade de encontrá-lo nas lojas e farmácias pela alta demanda que possui.
Marcas como Nan, Aptamil e Enfamil são bastante conhecidas por oferecer opções variadas e fórmulas que mais se assemelham ao leite materno.
O leite materno está repleto de ingredientes vivos, como células-tronco, glóbulos brancos e bactérias benéficas,2 além de outros componentes bioativos, como anticorpos, enzimas e hormônios,3 que ajudam a combater infecções e evitar doenças, contribuindo para um desenvolvimento normal e saudável.
O desmame vai ocorrer substituindo uma mamada por algum alimento, ou mamadeira, ou copo, dependendo da idade do bebê. Escolha uma mamada para oferecer mamadeira ou copinho em vez do peito e veja qual a reação. Quando ele se habituar, vá trocando outros horários também.
O aleitamento materno protege o lactente de infecções principalmente por meio dos anticorpos IgA secretores (IgAS), mas também por meio de vários outros fatores bioativos. É surpreendente que os fatores de defesa do leite humano ajam sem causar inflamação e alguns componentes são, de fato, anti-inflamatórios.
Como se trata do primeiro alimento do seu bebé, as suas expetativas são que os ingredientes do seu leite materno incluam nutrientes básicos essenciais, como hidratos de carbono, proteínas e gorduras, bem como água para o manter hidratado.
Além dos componentes básicos (proteínas, carboidratos e gorduras), a composição do leite materno varia, sendo única para cada bebê. Por exemplo, as proteínas do leite materno possuem diversas funções: contém todos os aminoácidos essenciais, que atuam como fatores de proteção e transportam hormônios e vitaminas.
A amamentação é um processo essencial para a saúde do bebê. Vários estudos indicam que o aleitamento materno como única forma de alimentação até o sexto mês de vida pode evitar diversas mortes, além de ser fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança.
As proteínas do leite são divididas em caseína e proteínas do soro. A maior quantidade de proteínas do leite de vaca (82%) está na forma de caseína, enquanto que no leite humano maduro o teor de caseína não ultrapassa 25% das proteínas totais.
O leite materno também tem lactose, porém ele possui outros componentes que facilitam a digestão, por isso não provoca esses sintomas no bebê.
É tão fundamental que o especialista chama o leite materno de "sangue branco". “Ele ainda é imunologicamente dependente da sua mãe não mais pelo sangue vermelho, agora pelo sangue branco”, diz. E como contribui. As gotas do "sangue branco" nunca serão demais.
Até os seis meses de vida, o leite materno oferece todos os nutrientes que o bebê precisa para se desenvolver com saúde, além de fornecer importantes anticorpos para o amadurecimento do seu sistema imunológico.
A partir dos seis meses de idade, a criança já apresenta maturidade fisiológica e neurológica para receber outros alimentos. Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve continuar a mamar no peito até os dois anos ou mais. O leite materno continua alimentando a criança e protegendo-a contra enfermidades.
Segundo uma pesquisa da OMS, 500 ml de leite materno no segundo ano de vida fornecem 95% das necessidades de vitamina C, 45% das de vitamina A, 38% das de proteína de alto valor biológico (com anticorpos) e 31% do total de energia (ou calorias) de que uma criança precisa diariamente.
Por quanto tempo deve-se amamentar a criança? A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam a amamentação exclusiva por seis meses. O pediatra Luciano Borges ressalta que mesmo as mães que voltam ao trabalho antes desse tempo podem continuar alimentando o bebê só com o leite do peito.
Cada mamada dura geralmente entre 20 a 45 minutos, a cada 3 horas. Verifique se o bebê está ingerindo o bastante ao acompanhar o tempo de cada mamada, em qual seio e conte as fraldas molhadas. Nos primeiros dias, deve haver de 1 a 3 fraldas molhadas por dia.
Em poucas palavras, amamentar em livre demanda significa não se preocupar com o relógio. Ou seja, o bebê será amamentado sempre que sentir fome, seja noite ou dia. Além disso, irá mamar o quanto quiser, até se sentir satisfeito. Isso depende do ritmo de cada criança e da quantidade de leite disponível em cada mama.
Parar de amamentar de uma vez pode trazer risco de ingurgitamento, obstrução dos ductos ou mastite, além de ser uma mudança muito brusca para o sistema digestório e imunológico do bebê. Também pode ser emocionalmente difícil para ambos.