A derivação ventrículo peritoneal (DVP) consiste em um sistema de drenagem liquórica da cavidade ventricular para a peritoneal, conectado por uma válvula.
Uma derivação ventricular externa (DVE) ou dreno extraventricular é um dispositivo usado em neurocirurgia no tratamento de hidrocefalia e para aliviar a pressão intracraniana quando a circulação normal de líquido cefalorraquidiano no cérebro se encontra obstruída.
Os cuidados de enfermagem realizados para esse paciente em virtude do sistema DVE/PIC foram: cabeceira do leito elevada entre 30 a 45 graus; sistema DVE/PIC em um suporte exclusivo; checagem do sistema a cada 6 horas; zerar o cateter de DVE no conduto auditivo externo, evitando o tracionamento do mesmo, em caso de ...
- zerar o cateter de DVE no conduto auditivo externo, devendo ser zerado na admissão e toda vez que for alterado o nível da cabeceira. - manter a altura de acordo com a decisão da equipe de neurocirurgia.
A drenagem ventricular externa é um procedimento destinado a drenar para o exterior o líquido cefalorraquidiano (LCR) em situações de hipertensão intracraniana, sendo de sistema fechado de drenagem. Um dreno é introduzido através do crânio até um dos ventrículos cerebrais em ambiente de bloco operatório.
A derivação ventricular externa (DVE) é um sistema fechado de drenagem, no qual um dispositivo é inserido cirurgicamente através de um orifício do crânio, cuja extremidade se mantém posicionada no interior de um dos ventrículos cerebrais.
A derivação ventrículo peritoneal (DVP) consiste em um sistema de drenagem liquórica da cavidade ventricular para a peritoneal, conectado por uma válvula, para alivio da pressão no cérebro causada pelo acumulo de liquido.
Como é feita a cirugia? A cirurgia para hidrocefalia pode ser uma derivação ventrículo-peritonial (DVP). Os leigos a denominam válvula. O Neurocirurgião coloca um cateter no ventrículo lateral direito, geralmente, que irá conectar o ventrículo ao peritônio (cavidade abdominal).
A DVP é um procedimento cirúrgico usado primariamente para tratar uma condição chamada hidrocefalia, que ocorre quando o excesso de líquido cefalorraquidiano (LCR) é acumulado nos ventrículos do cérebro. O LCR atua como um amortecedor para o cérebro e o protege contra lesões no interior do crânio.
Sinais principais são: edema do local, vermelhidão e sinais de disfunção deste como cela;eia, vômitos, sonolência, convulsão. Entretanto, na maior parte das vezes, observamos disfunção sem infecção, seja por obstrução, fratura ou desconecção do catéter em algum ponto.
A válvula e todo o sistema de DVP (derivação ventriculoperitoneal) não possuem tempo limite de duração. Sobretudo as mais modernas (de 10 anos para cá), com bastante silicone em sua composição.
O diagnóstico precoce é muito importante, pois a Hidrocefalia pode deixar sequelas limitantes se o quadro evoluir. Podem surgir problemas de aprendizagem, concentração, raciocínio lógico, memória, coordenação, organização, localização no tempo e no espaço e motivação, bem como puberdade precoce e dificuldades visuais.
Na maioria dos casos, a hidrocefalia é tratada com as derivações, popularmente conhecida como válvulas. Estes sistemas são compostos de um cateter que fica em contato com o líquor dentro do ventrículo e está ligado a uma válvula que limita a quantidade de líquido a ser drenado.
Esse tipo de cirurgia de alta complexidade tem um custo estimando em torno de R$ 20 mil nos hospitais privados. “Isto prova que é possível se fazer bom uso da verba disponível no SUS.
Muitas pessoas com hidrocefalia de pressão normal desfrutam de uma vida relativamente normal, com a ajuda de uma válvula. Check-ups regulares e contínuos com o neurocirurgião ajudarão a assegurar que sua válvula está funcionando corretamente e que seu progresso está no bom caminho.
O neurocirurgião faz duas ou três pequenas incisões para colocar a válvula (normalmente acima ou atrás da orelha). O cateter será colocado sob a pele. A extremidade do cateter será cuidadosamente colocada na cavidade receptora adequada (normalmente no abdômen).
A válvula regula a quantidade, direção de fluxo e pressão do líquido cefalorraquidiano para fora dos ventrículos cerebrais. À medida que aumenta a pressão do líquido cefalorraquidiano dentro do cérebro, a válvula de sentido único abre e o fluido excessivo é drenado para a cavidade.
Os custos médios dos pacientes no grupo tratado com implante de válvula foi de USD$ 2.
Sobre hidrocefalia. Cerca de 1 em cada 1.
A hidrocefalia ocorre geralmente em virtude de um bloqueio na circulação do líquido, fazendo com que a pressão na medula e no encéfalo aumente. Sua causa pode estar relacionada com fatores genéticos, ambientais ou herança multifatorial.
A hidrocefalia é uma doença na qual ocorre um aumento da quantidade de líquor no cérebro, que, quando em excesso, aumenta a pressão dentro do crânio, podendo causar danos importantes ao órgão.
A hidrocefalia ocorre quando o líquido dos espaços normais do cérebro (ventrículos) não pode ser drenado. O líquido pode se acumular por muitos motivos, como um defeito congênito, hemorragia no cérebro ou tumores cerebrais. Os sintomas típicos incluem cabeça excepcionalmente grande e desenvolvimento anormal.
Nos casos de bebês com a fontanela aberta (“moleira”), podemos fazer um ultrassom do crânio pela própria fontanela para detectar a hidrocefalia.
Diagnóstico. O diagnóstico de hidrocefalia é feito pela história clínica e por exames de imagem que mostram os ventrículos aumentados. Quando há suspeita de HPNI, é realizado o teste terapêutico denominado Tap-Test. Inicialmente, o paciente passa por avaliação da memória cognitiva e por testes de marcha.
A criança com hidrocefalia necessita cuidados específicos, geralmente visam instituir medidas de prevenção de complicações pós-operatórias, cuidados com a pele para prevenção de úlceras por pressão na cabeça, manutenção da hidratação e nutrição, bem como, aplicação de medidas de conforto(10-11).