Nietzsche diz que a linguagem e consequentemente o conhecimento humano limita-se somente a relação humana com o objeto e as coisas, excluindo por exemplo, a ideia da ''coisa em si'' que permanece segundo o filósofo, ''totalmente incompreensível e absolutamente indigna de seus esforços''.
“O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são.” “Os que mais amaram ao homem lhe fizeram sempre o máximo dano. Exigiram dele o impossível, como todos os amantes.” “Acabamos por amar nosso próprio desejo, em lugar do objeto desejado.”
Schopenhauer acreditava que o amor era um mal necessário. O erro estaria em esperar demais dele e acreditar que só amamos uma vez na vida. “Para ele, o amor era terrível, instável, dilacerante, mas fundamental.
É comum dizer que o “amor platônico” refere-se a uma relação na qual aquele que ama idealiza o outro: a pessoa amada é ideal e, portanto, inatingível. Tamanha é a distância entre o sujeito e o objeto de seu “amor”, que o outro nem fica sabendo que é amado.
Resposta. Essa é a visão de amor-fati segundo nietzsche. É feliz porque o jubilo não vem pela conquista, mas sim pelo de que podemos vivenciar a vida como ela é. Amor ao fato do estar vivo, pois o amor fati é o amor ao destino seja ele qual for.
“ As implicações do Eterno Retorno levam inevitavelmente a outro conceito muito importante que Nietzsche chamou de amor fati (do latim, amor ao destino). ... O pensamento seletivo do Eterno Retorno filtra as forças, separa-as entre ativas e reativas.
Quando escreveu “Deus está morto”, o filósofo não queria dizer que a entidade divina tinha deixado de existir — e sim questionar se ainda era razoável ter fé em Deus e basear nossas atitudes nisso. Nietzsche propunha que, recusando Deus, podemos também nos livrar de valores que nos são impostos.
Nietzsche trabalha o Eterno Retorno como uma arma contra o niilismo, para revertê-lo e dar um outro centro de gravidade para os valores: esta realidade, esta vida. A força do Eterno Retorno está na possibilidade de fundar uma filosofia pautada na imanência pura. Eis a sua importância.
O eterno retorno (também conhecido como eterna recorrência) é uma teoria de que o universo e toda a existência e energia estiveram recorrentes e continuarão a ocorrer, de forma autossemelhante um número infinito de vezes através do tempo ou espaço infinito, ou de que há um padrão cíclico de certas recorrências, como em ...
O mito do eterno retorno nos diz, por negação, que a vida, que vai desaparecer de uma vez por todas, e que não mais voltará, é semelhante a uma sombra, que ela é sem peso, que está morta desde hoje, e que, por mais atroz, mais bela, mais esplêndida que seja, essa beleza, esse horror, esse esplendor não têm o menor ...
O Eterno Retorno seleciona porque dilacera quando passivamente interpretado e leva ao êxtase quando ativamente vivido! O Eterno Retorno é o niilismo mais selvagem que assusta aqueles que buscam um sentido fora deste mundo, mas a maior bênção para aqueles que querem viver neste.
A sentença "Deus está morto" significa: o mundo supra-sensível está sem força de atuação. Ele não fomenta mais vida alguma. A metafísica, isso significa para Nietzsche a filosofia ocidental entendida como Platonismo, está no fim.
Nietzsche também se apossa do conceito de niilismo e dá a ele outro significado, entendendo-o como algo prejudicial para o ser humano, embora presente em todas as pessoas, por ser uma negação da vida material e biológica em detrimento de uma vida extraterrena, que, para Nietzsche, não existia.
É isso que Nietzsche entende como o “grande equívoco” da cultura ocidental, pois tal racionalização comprometeu tanto a moral, a filosofia, a arte, a educação e a própria maneira da existência humana no transcorrer da cultura ocidental. natureza e do vinho, simboliza a fertilidade da terra.
A crítica de Nietzsche é usar o nome de Deus para justificar acontecimentos. Nietzsche identificou os deuses gregos apolo e Dionísio por meio da razão e desordem. Nietzsche conseguiu realizar essa ação devido a essas vertentes serem complementares a realidade.
Questão 22 - Quais as principais críticas elaboradas por Nietzsche e Foucault à moral? ... Defende que as pessoas tem diferentes maneiras de se comportar perante a um "código de ética", sendo não somente agente, mas sim sujeitos morais da ação.
Resposta. Ele diz que a moral tradicional, no Ocidente, faz com que as pessoas sejam como "Burros de carga", isto é, sobrecarrega as pessoas com uma grande diversidade de leis, preceitos e obrigações, negando a liberdade.
Sendo o poder do conhecimento que é ditado pela razão, a característica que diferencia um ser racional, dos demais seres não racionais. Inclusive a busca pelo conhecimento trata-se de uma das críticas que Nietzsche fez a Sócrates. Bons estudos!
Em O Nascimento da Tragédia, Nietzsche contrapõe a significação moral da existência, através do surgimento do homem teórico Sócrates, à justificação da existência enquanto fenômeno estético, através da tragédia, qualificando, assim, a arte como atividade metafísica do homem.
Resposta. se aceitarmos unicamente o caráter social da moral,o ato moral reduz - se ao cumprimento da norma estabelecida,dos valores dados e não discutidos. Nessas perspectiva,a educação moral visaria apenas a inculcar nas pessoas o medo das sanções pela não observância das normas.
Contra toda essa dominação, Nietzsche defende que a Moral deve nascer imparcialmente. Não há necessidade de se levar em consideração os valores trazidos pela classe dos sacerdotes nem tampouco pela classe dos nobres.
A crítica da moral é a instância central para o 'ataque' a todas as esferas normativas da modernidade, no direito, na sociedade, na religião e na cultura como um todo.
A moral em Nietzsche extravasa o significado que o restante do ocidente já tentou dar. Se trata da afirmação de que toda moral tem em suas bases, uma moral sentida como "natural".
A genealogia de Nietzsche consiste num estudo feito por ele a respeito dos valores bom e mau. Neste estudo ele descobre que elas estão ligadas a divisão de classes, onde o bom está ligado à classe dominante e mau a classe plebeia.
A Genealogia da Moral tece uma crítica à moral vigente a partir do estudo da origem dos princípios morais que regem o Ocidente desde Sócrates.
Para Nietzsche (1844-1900), o termo moral de rebanho representa o fato de as pessoas seguirem os mesmos comportamentos das outras, sem nenhuma crítica ou reflexão sobre isto. De certo modo, este termo está ligado a outro, que é o senso comum.