Quais são as complicações da sífilis? Sem tratamento, a sífilis pode evoluir, se espalhar pelo corpo e causar complicações mais graves para os pacientes infectados. Além disso, pode aumentar o risco de infecção por HIV e, em mulheres, pode causar complicações na gravidez.
E a principal causa de sua disseminação é o sexo sem camisinha. O aumento dos casos de sífilis, uma infecção sexualmente transmissível, tem alarmado médicos e serviços públicos de saúde no país. Só em 2018, foram registrados 158 051 episódios do tipo adquirido, ou seja, disseminado por meio de relações sexuais.
O remédio mais eficaz para tratar a sífilis é a penicilina benzatina, que deve ser sempre administrada em forma de injeção e a dose varia conforme o estadiamento da doença.
Causada por uma espiroqueta, Treponema palidum, a sífilis pode invadir o sistema nervoso central (SNC) em qualquer estágio da infecção. Após a neuroinvasão, pode ocorrer um clearence pelo próprio sistema imune do paciente ou a doença pode progredir, causando sintomas ou não ao seu hospedeiro.
Quando a mulher adquire sífilis durante a gravidez, além de óbito fetal e do abortamento, poderá haver infecção assintomática ou sintomática nos recém-nascidos. Mais de 50% das crianças infectadas são assintomáticas ao nascimento, com surgimento dos primeiros sintomas, geralmente, nos primeiros 3 meses de vida.
A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo, tratar corretamente a mulher e seu parceiro.
Problemas comuns na gravidez