A PIC é usualmente conceituada como a pressão do líquido cefalorraquidiano (LCR). A PIC pode variar de acordo com alterações na pressão arterial sistêmica (PA sistêmica), na respiração, na posição determinada pelo paciente e também pelo aumento do volume de um ou mais componentes cranianos.
A pressão intracraniana varia com a idade, sendo 8 a 10 mmHg considerados valores normais para lactentes, e valores de PIC inferiores a 15 mmHg considerados normais para crianças maiores ou adultos1,13. Hipertensão intracraniana foi definida como PIC acima de 20 mmHg, que persiste por mais de 20 min em adultos1.
São considerados como valores normais ou desejáveis, valores de PIC menores que 10 mm Hg (tolerada até 20 mm Hg), pressão de perfusão cerebral (PPC) acima de 70 mm Hg e a pressão arterial média (PAM) entre 70 e 110 mm Hg. Aumentos da PIC podem ocasionar diminuição da PPC, se não houver aumento concomitante da PAM.
Diagnóstico
O tratamento para hipertensão intracraniana, normalmente, é feito em internamento no hospital e depende da sua causa. Porém, é comum que o tratamento inclua a injeção de remédios corticoides, diuréticos ou barbitúricos na veia, que diminuem a quantidade de líquido no crânio e reduzem a pressão.
Diversas são as causas: Processos com efeito de massa (Tumores, acidente vascular isquêmico ou hemorrágico), encefalite, meningite, trombose de seio venoso, pseudotumor cerebral, entre outras. A HIC é definida como uma elevação sustentada (> 5 min) da PIC para acima de 22 mmHg.
Quando se está de pé, a pressão intracraniana é menor do que a pressão venosa central. E se houver esforço físico maior, como tosse ou espirro, a pressão intracraniana pode se elevar rapidamente, sem necessariamente trazer consequências imediatas.
Os principais sinais e sintomas associados ao aumento da pressão intracraniana (PIC) correspondem à cefaléia, náuseas, vômitos e letargia, podendo ocorrer sintomas focais devido a lesões ocasionando síndromes de herniação.
Pressão intracraniana (PIC) é pressão exercida pelo crânio sobre o tecido cerebral, fluido cerebroespinhal e sangue circulante do cérebro.
A sensação de pressão na cabeça é um tipo de dor muito comum e pode ser causada por situações de estresse, má postura, problemas dentários e também pode ser sinal de alguma doença como enxaqueca, sinusite, labirintite e até meningite.
Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
A hipertensão intracraniana idiopática é caracterizada pelo aumento da pressão dentro do crânio (pressão intracraniana). Ainda não foi determinado o que desencadeia o problema. As pessoas têm cefaleias diárias ou quase diárias, às vezes com náuseas, visão turva ou dupla, e ruídos dentro da cabeça (acúfeno).
A pressão de perfusão cerebral (PPC) é a diferença entre a pressão arterial média e a pressão intracraniana (PIC). A pressão arterial média pode ser medida por monitorização intra-arterial da pressão sanguínea e certamente o valor encontrado será mais preciso , 4 .
Qualquer massa localizada na região da hipófise pode causar sintomas inespecíficos. Estes incluem dor de cabeça, náuseas e vômitos, que podem corresponder a um aumento da pressão intra-craniana.
Os tumores cerebrais e da medula espinhal, assim como outros tumores, são causados por alterações do DNA no interior das células. O DNA é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas de todas as células. Nós normalmente nos parecemos com nossos pais, porque eles são a fonte do nosso DNA.
O tumor cerebral pode afetar estruturas importantes do sistema nervoso, podendo provocar alterações na concentração, memória, fala, visão e até nos movimentos do corpo e estas alterações podem levar a sequelas como dificuldade para se comunicar, problemas de visão e como hemiplegia, quando um lado do corpo fica sem ...
Herniação tonsilar é uma herniação da fossa posterior caracterizada por herniação das tonsilas cerebelares através do forame magno. Esse processo resulta na compressão do tronco cerebral, o qual contém importantes centros homeostáticos, incluindo centros que regulam a respiração e nível de consciência.
Hérnia é a protusão, ou seja, o escape parcial ou total de um ou mais órgãos por um orifício que se abriu, seja por má formação ou enfraquecimento, nas camadas de tecido protetoras dos órgãos internos do abdome.
Tipo 1 ocorre quando a base do crânio e a área da parte superior da coluna vertebral não estão formados apropriadamente, fazendo com que parte do cerebelo se protubere através do forame magno. Este tipo ocorre de forma não perceptível até que o problema agrave-se na adolescência ou na fase adulta.
Hérnia abdominal é o escape (protusão) parcial ou total de um ou mais órgãos por um orifício que se abre, por má formação ou por enfraquecimento nas camadas de tecido protetoras dos órgãos internos do abdômen.
Quando acontece a hérnia, uma parte do estômago acaba por subir pelo hiato e fica localizada no tórax, gerando sintomas semelhantes aos do refluxo, como sensação de queimação no estômago, arrotos ou refluxo dos ácidos do estômago que podem provocar tosse e enjoo.
A hérnia inguinal encarcerada pode levar a uma situação muito mais grave, que se chama hérnia inguinal estrangulada. Neste caso o intestino ou outro órgão existente dentro da hérnia pode morrer, se o doente não for operado rapidamente.
A complicação mais temível é o estrangulamento da hérnia. O estrangulamento ocorre quando não existe irrigação sanguínea da porção de intestino encarcerada na hérnia. Ou seja, o sangue não circula porque existe uma obstrução à sua passagem e ocorre necrose (o tecido morre).
Sintomas da hérnia estrangulada
Conheça os sintomas de complicações: dor intensa, com inchaço pronunciado e súbito, que pode ser seguido por náuseas e vômitos, e interrupção total ou dificuldade da eliminação de gases e fezes. Caso apresente os sintomas acima, procure uma unidade de pronto-atendimento.
A complicação mais comum ocorre quando o tecido abdominal fica preso (encarcerado) e não pode mais em empurrado para dentro da cavidade abdominal. Essa condição reduz o fornecimento de sangue para a porção do intestino afetada, podendo ocorrer morte do tecido (gangrena).