A criança com dislexia tem uma escrita irregular e desorganizada, apresentando muita dificuldade para expressar suas ideias no papel. Recusar-se a ir para a escola e ter outras dificuldades de aprendizagem (como confundir direita e esquerda e ter pouca noção temporal) também podem ser sinais de dislexia nessa idade.
As causas de dislexia estão relacionadas com fatores genéticos, desenvolvimento tardio do sistema nervoso central, problemas nas estruturas do cérebro e comunicação pouco eficaz entre alguns neurônios.
Tipos
Cláudio Guimarães dos Santos – A dislexia ou dificuldade de leitura pode manifestar-se num nível diferente. A criança é alfabetizada, mas se mostra incapaz de adquirir estratégias de produção e decodificação textual. Até consegue ler as palavras.
Normalmente, a dislexia é diagnosticada na infância durante o período de alfabetização, embora também possa ser diagnosticado em adultos. Este distúrbio possui 3 graus: leve, moderado e grave, o que interfere no aprendizado das palavras e da leitura.
Trata-se de um conjunto de sintomas, que resultam em pessoas com dificuldades com habilidades específicas de linguagem, particularmente a leitura. A dislexia é caracterizada por uma dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração.
Dislexia disfonética: Dificuldades de percepção auditiva na análise e síntese de fonemas, dificuldades temporais, e nas percepções da sucessão e da duração (troca de fonemas e grafemas por outros similares, dificuldades no reconhecimento e na leitura de palavras que não têm significado, alterações na ordem das letras e ...
Como identificar a dislexia
A fonoaudióloga Luciana Mendonça Alves, doutora em linguística pela UFMG, explica que os primeiros sinais da dislexia podem ser percebidos a partir dos 2 anos e meio de vida. A criança que possivelmente desenvolverá o transtorno de aprendizagem demora mais para aprender a falar.
A Dislexia é um transtorno de aprendizagem do tipo verbal – que envolve símbolos, gráficos e códigos de linguagem fonológica – que nasce e cresce com a criança, ou seja, que se apresenta desde tenra idade levando a problemas de aquisição de pré-requisitos para a alfabetização durante o seu desenvolvimento e que, por ...
Procedimentos Básicos:
O educador que deseja auxiliar o disléxico, mediante a um diagnóstico multidisciplinar, pode minimizar os problemas de linguagem. Sendo assim, acredita-se que a melhor maneira de trabalhar com a dislexia em sala de aula é desenvolver diferentes estratégias de ensino e aprendizagem.
Use a linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele. Muitos disléxicos têm dificuldade para compreender uma linguagem (muito) simbólica, sofisticada e metafórica. Seja simples, utilize frases curtas e concisas ao passar instruções. Fale olhando direto para ele.
A falta dessas habilidades e as inúmeras dificuldades apresentadas pela dislexia também podem levar o indivíduo ao desânimo, perda de interesse e a falta de prazer de ir à escola, e desse modo aumentando o sentimento de frustração e de inferioridade do disléxico.
O tratamento para dislexia é feito com a prática de estratégias de aprendizagem que estimulam a leitura, a escrita e a visão e, para isto, é necessário o apoio de toda uma equipe, que contém pedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo e o médico neurologista.
A criança disléxica pode apresentar dificuldade e resistência em se expor frente aos demais colegas. Para motivar o aluno, é necessário que o professor tenha aprofundamento no assunto e possa apoiá-lo de forma adequada16.
As principais características da disgrafia são a dificuldade para escrever, a escrita marcada por junção de letras maiúsculas e minúsculas, a mistura de letras do tipo bastão e cursiva, letras muito juntas ou incompletas, dificuldade ou lentidão para realizar cópias, falta de respeito aos limites espaciais de escrita, ...
Como tratar – Assim como em outros transtornos de aprendizagem, o tratamento da disgrafia é multidisciplinar e envolve neurologistas, psicopedadogos, fonoaudiólogos e terapeutas. Medicamentos só são indicados quando existem outros transtornos envolvidos, como déficit de atenção (DDA) ou hiperatividade.
Como surge a disgrafia? Contudo, independentemente do tipo deste problema ele surge no indivíduo através de uma disfunção no Sistema Nervoso Central (SNC) ou por meio de uma lesão adquirida ao longo da vida. “A disfunção resulta no desenvolvimento anormal da habilidade de escrever.
Já a disgrafia perceptiva envolve a habilidade da criança em fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases.
O diagnóstico da disgrafia geralmente é realizado logo após a criança entrar na escola e apresentar dificuldades de aprendizado. Pode ser identificado por professores, psicólogos, pedagogos e neuropediatras .
Dislexia é uma incapacidade específica de aprendizagem, de origem neurobiológica. ... Disgrafia é uma incapacidade específica de aprendizagem caracterizada por dificuldades em escrever as letras manuscritas de forma legível e correta. Esta dificuldade pode existir, ou não, num quadro de dislexia e disortografia.