"Beber todo dia não é para o ser humano. O etanol é tóxico para o organismo e o uso frequente pode trazer problemas recorrentes, que vão além do alcoolismo", explica Ana Cecília Roseli Marques, psiquiatra e membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas.
Os efeitos imediatos da ingestão excessiva de álcool incluem fala arrastada, comprometimento motor, perda dos reflexos e confusão, chegando a provocar vômito e até levar ao coma. Já a longo prazo, pode elevar o risco de várias complicações de saúde.
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"É muito comum escutar a pessoa dizer que só bebe nos finais de semana, então não tem problema. Mas isso não é verdade, esse comportamento é de risco e representa um perigo real", alerta a psiquiatra Carla Bicca, conselheira da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead).
O álcool pode provocar confusão mental, o que torna a pessoa incapaz de pensar com clareza e agilidade. Nesse sentido, a desorientação acaba se tornando comum e, muitas vezes, o alcoólatra pode sentir dificuldades em voltar para casa, dada a sua embriaguez.
Por isso procure sempre evitar lugares onde haja bebidas alcoólicas e se você beber, procure não fazer na frente dele e muito menos levar bebidas para dentro de casa. Procure sempre o incentivar a manter-se sóbrio. Estejam ainda mais próximos um do outro.
Quanto tempo dura uma crise de abstinência? Cada organismo reage de uma forma, tanto para o consumo de drogas, como para as sensações ocasionadas pela abstinência. No entanto, como uma média geral, podemos considerar que essas crises duram entre 4 e 15 dias, mas podem prolongar-se em casos mais críticos.
Os sintomas característicos da abstinência de cocaína incluem anedonia (perda da capacidade de sentir prazer), depressão e ideação suicida, que podem persistir por seis meses, principalmente quando a via de uso era injetável ou fumada.
A crise de abstinência dura em média 1 mês, variando de acordo com cada pessoa e com a quantidade de cigarros que fumava, e é a pior fase do processo de parar de fumar. No entanto, após 2 ou 3 meses já é possível conviver melhor sem o cigarro e sem as crises de abstinência.
2 dias: As terminações nervosas que foram lesadas começam a se regenerar e os seus sentidos como olfato e tato se normalizam. O estresse chega ao limite, resultado da falta de nicotina. 3 semanas a 3 meses: a circulação sanguínea melhora e a tosse, típica de fumantes, desaparece.
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De uma a duas semanas depois de parar com o cigarro, o pulmão irritado já consegue diminuir o número de células produtoras de muco, desbloqueando a passagem de ar e regulando a quantidade de saliva produzida, por exemplo.