O endométrio de 15 mm pode ser normal conforme a fase do ciclo menstrual. Nem o tamanho do útero, sequer a espessura do endométrio é sugestivo de gravidez.
O endométrio fino, basicamente, é a condição ginecológica na qual o endométrio tem uma espessura reduzida, que impossibilita a nidação e o suporte fetal durante a gestação. Ele é diagnosticado quando o ultrassom detecta que a camada endometrial não ultrapassa 7 mm de espessura mesmo na época da ovulação.
Atrofia Endometrial é outra condição uterina também conhecida como “endométrio fino” porque é caracterizada por provocar que o tecido endometrial tenha uma grossura inferior a 5mm, o que causa sérias dificuldades para engravidar.
O endométrio pode não crescer por diversos motivos: tecido escasso devido a procedimentos prévios (ex.: curetagem uterina), falta de estimulação hormonal (ex.: baixa absorção, baixa dose de estradiol), o estradiol circulante não chega adequadamente ao endométrio por alterações vasculares, entre outros.
Quando os embriões são congelados, é necessário um preparo do endométrio. Inicia-se o uso de estrogênio (por exemplo Primogyna ou Oestrogel) entre o primeiro e o terceiro dia do ciclo em que fará o preparo. Após 10 dias de uso, realiza-se um ultrassom com o objetivo de avaliar o endométrio.
1. ENDOMÉTRIO ADEQUADO. Para que se tenha sucesso no processo de implantação do óvulo fecundado no endométrio, é necessário que este tenha uma espessura mínima de 7 mm e máxima entre 12-14 mm durante a ovulação. A espessura do endométrio pode ser medida através do exame de ultrassonografia transvaginal.