Como funciona essa técnica? De forma simples, essa modalidade de ventilação evita o uso de soluções como a intubação ou a traqueostomia. Como o próprio nome revela, ela é feita sem que seja necessário invadir o corpo do paciente, por meio de soluções específicas.
Há uma grande diferença entre as máquinas CPAP e BiPAP. As máquinas de CPAP são configuradas com uma única pressão, enquanto as máquinas BiPAP são programadas com duas pressões distintas, uma para inalar e outra para expirar.
Os dois modos ventilatórios mais utilizados, na prática, para a aplicação da VMNI são: Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP) e a Pressão Positiva Bifásica nas Vias Aéreas (BILEVEL ou BIPAP).
“Ventilação Não Invasiva” Como é obvio ao ser atribuído o nível superior do PEEP, o nível inferior do PEEP é ajustado automaticamente, ou seja , se o tempo do nível superior do PEEP (Thigh) for 2 seg. o tempo do nível inferior do PEEP será igual a 4 seg (ambos tem de ser distribuídos em 6 segundos).
As vantagens teóricas de aumentar a ventilação alveolar sem uma via aérea artificial incluem: evitar as complicações associadas com o tubo endotraqueal, melhorar o conforto do paciente, preservar os mecanismos de defesa das vias aéreas e preservar a linguagem e a deglutição.
Ventilação mecânica invasiva: quando o equipamento é conectado ao paciente por meio de tubo endotraqueal ou traqueostomia. Ventilação mecânica não invasiva: quando o equipamento é conectado ao paciente através de máscaras.
Principais indicações da Ventilação Mecânica doenças neuromusculares; resistência aumentada das vias aéreas ou obstrução grave; aumento excessivo do trabalho respiratório com risco de fadiga; necessidade de sedação profunda, como em procedimentos cirúrgicos, por exemplo.
São contra-indicações absolutas à ventilação não-invasiva, EXCETO: a) Arritmias Cardíacas.
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As principais complicações encontradas foram: eritema facial, claustrofobia, congestão nasal, dor facial, irritação nos olhos, pneumonia aspirativa, hipotensão, pneumotórax, aerofagia, hipercapnia, distensão abdominal, vômitos, broncoaspiração, dor de cabeça matinal, lesões compressivas de face, embolia gasosa e não ...
As complicações da ventilação mecânica contínua incluem pneumotórax, toxicidade de oxigênio, hipotensão e LPAV. Toxicidade por oxigênio refere-se a alterações inflamatórias, infiltração alveolar e, com o tempo, fibrose pulmonar que pode se desenvolver após exposição prolongada à Fio2 elevada (p. ex., > 0,6).
ventilação a pressão controlada (PCV); ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV); ventilação com suporte pressórico (PSV); pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP);
Esta modalidade ventilatória permite que o ventilador aplique os ciclos mandatórios pré-determinados em sincronia com o esforço inspiratório do paciente. Os ciclos mandatórios ocorrem na janela de tempo pré-determinada (de acordo com a freqüência respiratória do SIMV), porém sincronizados com o disparo do paciente.
Ciclagem: transição da fase inspiratória para a expiratória. O ventilador interrompe a fase inspiratória, com o fechamento da válvula, para que inicie a fase expiratória.
A ventilação mandatória intermitente (IMV), descrita originalmente em 1955 e ainda utilizada para suporte ventilatório de crianças com insuficiência respiratória, é um modo de ventilação no qual ciclos mecânicos predeterminados são liberados enquanto o paciente respira espontaneamente entre os ciclos com fluxo gasoso ...
A ventilação com suporte pressórico ( PSV ) é um modo controlado a pressão em que cada respiração é iniciada e mantida pelo paciente; sendo então considerado um modo espôntaneo de ventilação que assiste ao esforço inspiratório dos pacientes com níveis pré-determinado de pressão positiva.
Ventilação controlada a volume (VCV): nessa modalidade, o volume corrente, a frequência e o fluxo de ar são predeterminados no aparelho. Ventilação com pressão controlada (PCV): aqui, o ventilador é ciclado a tempo, limitando a pressão inspiratória.
Considera-se desmame da traqueostomia o momento quando se inicia o desinsuflar do cuff, até a retirada da cânula e realização do curativo oclusivo do estoma16,21. A decisão de quando iniciar o desmame da traqueostomia é um trabalho da equipe, e os fatores preditores de insucesso devem estar ausentes.
O desmame é a retirada gradual ou abrupta do suporte ventilatório mecânico. Já a extubação é a retirada do tubo endotraqueal.
O termo desmame refere-se ao processo de transição da ventilação artificial para a espontânea, nos pacientes que permanecem em ventilação mecânica invasiva por tempo superior a 24 horas. Extubação é a retirada da via aérea artificial. No caso de pacientes traqueostomizados, utiliza-se o termo decanulação.
Define-se sucesso do desmame a manutenção da ventilação espontânea durante pelo menos 48 h após a interrupção da ventilação artificial. Considera-se fracasso ou falência do desmame, se o retorno à ventilação artificial for necessário neste período.
O desmame consiste em uma redução gradual da dose para minimizar os efeitos da descontinuação do remédio. Uma das estratégias é o uso da apresentação em gotas, que facilita a redução da dose ao longo de dias ou semanas. Lembre-se que esse processo tem que ser orientado e acompanhado pelo seu médico.
A fim de amenizar o sofrimento, a extubação paliativa é um procedimento que evita prolongar a morte, por intermédio da retirada de medidas invasivas respiratórias, como a intubação orotraqueal.
Descontinuação do tratamento com paroxetina O médico deve orientar a diminuição lentamente da dose, até sua parada por completo. Em geral, recomenda-se a diminuição gradativa de 10mg por semana, até atingir a dose de 20mg ao dia, mantendo essa posologia por uma semana antes da descontinuação do tratamento.
No geral, as diretrizes sugerem evitar a descontinuação abrupta. Várias referências sugerem que a descontinuação seja feita de forma gradual e num período de 2 a 4 semanas com reduções lineares até a dose terapêutica mínima ou metade da menor dose terapêutica antes da completa retirada.