A saúde pública está estruturada dentro do Sistema Único de Saúde, mais conhecido como SUS, já a saúde suplementar é a saúde privada, que compreende os planos de saúde. Atualmente, 75% dos brasileiros dependem exclusivamente do SUS, o restante da população utiliza a saúde privada.
A saúde pública durante a ditadura militar (1964-1985) A saúde sofreu com o corte de verbas durante o período de regime militar e doenças como dengue, meningite e malária se intensificaram. Houve aumento das epidemias e da mortalidade infantil, até que o governo buscou fazer algo.
A política pública deve ser construída a partir da participação direta ou indireta da sociedade civil, visando assegurar um direto a determinado serviço, ação ou programa. No Brasil, o direto à saúde é viabilizado por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) que deverá ser universal, integral e gratuito.
Durante o regime militar, não existia o SUS (Sistema Único de Saúde), apenas o INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social). O INAMPS foi criado em 1974 pelo governo federal, sendo a assistência restrita aos que contribuíam com a Previdência Social.
Antes do SUS, a saúde pública era quase inexistente no Norte e no Nordeste, justamente as regiões mais pobres do país. Em 1986, por exemplo, os estados do Norte receberam pífios 2% das verbas do Inamps.
A Saúde Pública no Brasil vai se configurando como uma política nacional de saúde a partir do início do século XX com a sistematização das práticas sanitárias, emergindo no contexto sociopolítico do País, na configuração do capitalismo brasileiro (Nunes, 2000).
Durante os anos 30 no Brasil, a característica mais marcante na saúde pública era a ausência de instituições públicas de saúde do Estado, o que levava a contextos de saúde de forma voluntária e assimétrica, com foco em pessoas em vulnerabilidade e risco sociais.
Antes de 1988 O sistema público de saúde atendia a quem contribuía para a Previdência Social. Quem não tinha dinheiro dependia da caridade e da filantropia. Centralizado e de responsabilidade federal, sem a participação dos usuários. Assistência médico-hospitalar.
A saúde não era um direito de todos, a assistência médica era um privilégio apenas dos trabalhadores com carteira assinada e seus dependentes. O restante da população ficava excluído desses serviços, eram atendidos como” indigentes”, lembram? Isso faz apenas 20 anos atrás.
Trabalhadores também se organizavam, a assistência estatal à saúde não existia. Existiam práticas privadas (médicos de família para burgueses) e filantrópicos (Santas Casas). A ênfase no saneamento rural e combate a três endemias rurais (ancilostomíase, malária e Chagas) (1910-1920).
As mudanças são basicamente:
Sistema Único de Saúde (SUS) é a denominação do sistema público de saúde brasileiro criado pela Constituição Federal de 1988 pelo texto elaborado durante a Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988 na sua 267ª. sessão no dia 17 de maio de 1988.
8080/1990
Resposta: Durante as décadas de 70 e 80, o programa de saúde existente era o INAMPS, que tinha como objetivo atender exclusivamente aos trabalhadores formais e seus respectivos dependentes. Somente com a criação do SUS, toda a população brasileira foi beneficiada com o acesso à saúde pública.
Considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde existentes, o SUS é descrito pelo Ministério da Saúde como “um sistema ímpar no mundo, que garante acesso integral, universal e igualitário à população brasileira, do simples atendimento ambulatorial aos transplantes de órgãos”.
INAMPS
O SUS representa uma conquista da sociedade brasileira porque promove a justiça social, com atendimento a todos os indivíduos. Além disso, é o maior sistema público de saúde do mundo, atendendo a cerca de 190 milhões de pessoas, sendo que 80% delas dependem exclusivamente do sistema para tratar da saúde.
Para além de tratamentos e mitigação de doenças e epidemias, a maneira como o SUS é desenhado e operacionalizado permite que haja controle sanitário para antever e evitar surtos epidêmicos, realizar diagnósticos antecipados de crises e promover campanhas de informação, imunização e ações preventivas.
Com a implantação e implementação do SUS, o direito à saúde deixa de ser privilégio dos contribuintes da Previdência e se estende a todos os cidadãos, ocorrendo desta forma uma responsabilização do Estado por garantir este direito.
O SUS significa sistema único de saúde, sua importância se dá pelo acesso de saúde a todos independente de classe social. Por exemplo, tem-se muitas necessidades na área de saúde em que se pagam valores absurdos para se ter acesso, onde muitas dessas necessidades são conseguidas de forma gratuita no Brasil.
O SUS é o Sistema Único de Saúde do Brasil! É uma grande conquista da sociedade e foi criado para promover a justiça social e superar as desigualdades na assistência à saúde da população! O SUS é uma política de Estado que amplia os direitos sociais e busca assegurar a cidadania.
Mesmo que muitas vezes sucateado, o Sistema Único de Saúde é de grande importância para a saúde do brasileiro. Desde 1988, ano de sua criação, garante o direito a saúde para toda a população brasileira ajudando na prevenção de doenças, combatendo epidemias e tratando da população de forma gratuita.
Saúde e educação são as duas principais políticas públicas do país. São elas que podem produzir um mínimo de igualdade num país tão desigual. Prover saúde pública de qualidade significa garantir e respeitar a dignidade de cada cidadão que integra e constrói a sociedade brasileira.
Daí a seguinte conclusão: com saúde, você consegue fazer muito mais coisas, entregando melhores resultados. E fazendo coisas maiores e melhores, ou seja, sendo mais produtivo, você consegue ganhos financeiros maiores. Saúde não traz só felicidade: traz dinheiro também. Porque ter saúde lhe permite ter mais tempo.
A área da Saúde é conhecida pela rotina de trabalho árduo e estressante e pela contínua pressão de reduzir sofrimentos e salvar vidas. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conceito de saúde define-se por um estado dinâmico de bem-estar físico, mental, espiritual e social e não apenas a ausência de doenças.