Malária é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos e causada por protozoários parasitários do género Plasmodium. Os sintomas mais comuns são febre, fadiga, vómitos e dores de cabeça. Em casos graves pode causar icterícia, convulsões, coma ou morte.
Agência FAPESP – Um grupo internacional de cientistas identificou o que acreditam ser a fonte original da malária, doença infecciosa que atinge cerca de 500 milhões de pessoas por ano no mundo, causando 1,5 milhão de mortes. A origem estaria em um parasita encontrado em chimpanzés na África equatorial.
Provavelmente, a malária surgiu no continente africano. De lá se espalhou por vários países da Europa e da Ásia e, talvez, tenha chegado às Américas nos navios dos descobridores. Embora pareça ser uma doença tão antiga quanto a humanidade, foi só no século 5 a.C. que Hipócrates descreveu-a pormenorizadamente.
Na década de 60, Tu era estudante em farmacologia e foi enviada para trabalhar em pesquisas para a cura da malária – a mando do líder chinês Mao Zedong. Ela estudou textos antigos e descobriu que em 400 d.C as pessoas costumavam usar absinto doce para tratar a doença.
Uma pesquisa feita da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriu que a malária chegou à América do Sul no porão dos navios negreiros, durante o tráfico de escravos africanos para as plantações no Brasil e em outros países do continente.
No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Na maioria dos casos, a malária é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles. Existem mais de 400 espécies diferentes desse mosquito; cerca de 30 são vetores importantes da malária.
O atendimento, o diagnóstico e o tratamento na rede pública de saúde no Brasil são eficazes e gratuitos. As medidas de proteção individual são as formas mais efetivas de prevenção, considerando-se que ainda não existe uma vacina disponível contra a malária.
"A malária é causada por um protozoário e transmitida por um mosquito. A febre amarela, apesar de ser transmitida também pela picada de um mosquito, é causada por um vírus. A causa do amarelão, por sua vez, é um verme, que, normalmente, é adquirido pela pessoa através da sola do pé", afirma Barbosa.
Agência FAPESP – Uma vacina brasileira capaz de estimular o sistema imunológico a combater o Trypanosoma cruzi – parasita causador da doença de Chagas – foi testada com sucesso de forma terapêutica em experimentos com camundongos.
Prevenção: Uma das formas de prevenção da doença de Chagas é evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro das residências. Em áreas onde os insetos possam entrar nas casas voando pelas aberturas ou frestas, pode-se usar mosquiteiros ou telas metálicas.
A sorologia para Chagas busca identificar os anticorpos para detecção da infecção em pessoas com suspeita da doença na fase crônica, onde uma quantidade pequena do parasita está na corrente sanguínea.
A vacina Leish-Tec é a única aprovada no Brasil para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina. 6 – A proteção do animal vacinado é baixa. MITO! Conforme consta na bula da Leish-Tec, a proteção é individual e em torno de 92 a 96% no animal vacinado.
Existe apenas uma vacina para cães contra o calazar - a Leishmune, cuja dose custa, em média, R$ 70,00 e só é adquirida e aplicada dentro dos consultórios por veterinários.
Leishmaniose Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina. O protocolo completo deve ser feito com 3 doses, respeitando o intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação).
Vacina Recombinante para prevenção de Leishmaniose Visceral Canina. LeishTec é uma Vacina Recombinante para prevenção de Leishmaniose Visceral Canina, há mais de 10 anos no mercado. É a única aprovada pelo MAPA e pelo Ministério da Saúde.
Protocolo de vacinação. Para cães que iniciam a vacinação com Leish-Tec®, deve-se respeitar o seguinte protocolo: primovacinação em cães a partir de 4 meses de idade, com 3 (três) doses da vacina em intervalos de 21 dias entre as doses, por via subcutânea.
Remédios mais utilizados. Os principais medicamentos utilizados para tratar a Leishmaniose visceral são os Compostos Antimoniais Pentavalentes, como o Antimoniato de meglumina e Estibogluconato de sódio, que são a principal opção de tratamento, aplicadas em doses intramusculares ou venosas, por 20 a 30 dias.
Para além do tratamento farmacológico, uma dieta adaptada ao problema clínico do animal pode contribuir para melhorar a evolução. Apesar de a leishmaniose nos cães ser uma doença crónica e sem cura, todas estas intervenções permitem que os cães possam viver bem durante muitos anos.
A leishmaniose em geral é tratada por dois medicamentos: Antimoniais pentavalentes. Anfotericina B.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diagnóstico e tratamento gratuitos para a população contra os dois tipos da doença: tegumentar e visceral. Ao primeiro sintomas, o paciente deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima para avaliação médica.
Transmissão: A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas.
Lamentavelmente, não existe cura para a leishmaniose. Existem diferentes protocolos terapêuticos, cuja escolha depende do estado geral do animal e do grau de infecção. O tratamento é longo e exigente, nem sempre é eficaz e consiste na estabilização do animal e no controlo do parasita no organismo.