O abolicionismo foi um movimento político que visou à abolição da escravatura e do comércio de africanos. Desenvolveu-se durante o iluminismo do século XVIII e tornou-se uma das formas mais representativas de ativismo político do século XIX até a atualidade.
Na década de 1840, as relações diplomáticas entre Brasil e Inglaterra estavam abaladas pela aprovação da Tarifa Alves Branco, imposto de 1844 que ampliava as taxas alfandegárias cobradas sobre os produtos importados que chegassem ao país. No ano seguinte, os ingleses aprovaram a Lei Bill Aberdeen.
A participação popular no processo abolicionista foi muito importante pois, foi através da pressão do povo nas diversas classes socias e tamém ao nivel internacional o que gerou uma grande mobilização a favor da abolição da escravidão.
O movimento abolicionista, que surgiu no século XIX, teve papel fundamental na aprovação da Lei Áurea, em 1888. Esse movimento reuniu pessoas de diferentes grupos da sociedade que agiram de diferentes maneiras para defender o fim da escravidão dos negros no Brasil.
Ela representou uma tentativa da monarquia de se salvar politicamente e, também, uma estratégia dos grandes proprietários no Brasil para abafar o debate da reforma agrária, que começava a surgir junto à causa abolicionista. O Brasil foi o último país do continente americano a abolir a escravidão.
Os abolicionistas se opunham ao regime escravista e eram indivíduos oriundos de diversas classes sociais. Abarcavam desde religiosos, republicanos, elite política, intelectuais brancos, alforriados, dentre outros. As mulheres também tiveram um grande papel nesta luta.
Os grupos a favor da abolição eram os intelectuais da época, os cafeicultures paulistas, abolicionistas, negros alforriados, a Inglaterra. Defendiam isso porque a escravidão era vista por eles como um atraso ao país e algo arcaico e obsoleto, o Brasil precisava acompanhar as mudanças que estavam ocorrendo na Europa.
Nesses grupos, havia políticos, nobres (como a própria Princesa Isabel, que assinaria a Lei Áurea), jornalistas, advogados e toda sorte de profissionais liberais. Entre os grandes defensores da causa abolicionista, três eram negros. São eles: Luís Gama, José do Patrocínio e André Rebouças.
Tal situação refletia a existência de diversos grupos interessados no fim da escravidão, que iam desde monarquistas a republicanos, de grandes latifundiários a ex-escravos.
História do Brasil Os três grandes abolicionistas negros brasileiros, que se engajaram na luta pelo fim da escravidão, foram: Luiz Gama, André Rebouças e José do Patrocínio.
Mesmo com pressões internacionais, nosso país demorou a criminalizar a escravidão porque a economia açucareira era extremamente dependente da mão de obra escrava. Explicação: Ou seja, para tentar salvar a economia, abriu-se mão da humanidade.
A abolição da escravatura no Brasil aconteceu por meio da: Resistência realizada pelos próprios escravos ao longo do século XIX; Adesão de parte da nossa sociedade à causa por meio de associações abolicionistas; Mobilização política dos defensores do abolicionismo.
Os Caifases foram grupos abolicionistas do Brasil, que, no final do século XIX, liderados por Antônio Bento - esse que fora juiz de paz e juiz municipal em Atibaia, nos cargos que ocupara,também exerceu em 1870 advocacia e jornalismo,defendera sempre os escravos ante a opressão senhorial (senhores de engenho, ...
A Lei dos Sexagenários, também conhecida como Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei n.º 3.
A lei dos sexagenários libertava escravos maiores de 60 anos, mas se você for parar para analisar, um escravo comum geralmente nem chegava a viver 60 anos. A lei do ventre livre era contraditória por querer libertar filhos de escravos, mas sem oferecer oportunidades para eles de serem inseridos na sociedade.