O lado direito do intestino grosso (ceco, cólon ascendente e parte do transverso) é responsável principalmente pela absorção de água das fezes (desidratação das fezes), tornando-as consistentes.
O cólon, por sua vez, divide-se em: cólon ascendente, que inclui o ceco e se localiza na parte direita do abdome; cólon transverso, que atravessa a parte superior do abdome da direita para esquerda; cólon descendente, que fica na parte esquerda do abdome; e cólon sigmoide, que tem forma de S e se conecta ao reto, na ...
O cólon processa vários carboidratos complexos e, em menor grau, proteínas que não foram digeridas e absorvidas no intestino delgado. Ao contrário do intestino delgado, o cólon recupera nutrientes desses produtos por meio da fermentação. A fermentação ocorre por meio da ação de mais de 400 espécies de bactérias.
É caracterizado por ser a parte do intestino na qual os movimentos peristálticos fazem maior pressão no bolo alimentar, a fim de solidificá-lo e transformá-lo em fezes.
A doença diverticular do cólon é uma afecção onde ocorre herniação ou protusão da mucosa do intestino grosso, em forma de saculações, através das fibras musculares, em geral onde penetram os vasos sanguíneos.
RESUMO: O câncer colorretal é uma neoplasia bastante freqüente, sendo responsável por alta morbimortalidade. O principal tipo histológico encontrado é o adenocarcinoma. Geralmente, acomete o segmento distal do reto, e o sigmóide e os sintomas mais comuns resultam de alteração do hábito intestinal.
Os sintomas são sangramento nas fezes, alteração no calibre das fezes (muito finas ou diarreia não comum), alteração na frequência de ir ao banheiro, constipação. Ou seja, qualquer alteração no hábito intestinal. Pode ocorrer, ainda, dor abdominal, perda de peso e vômitos em casos mais avançados.
O que pode acontecer é que o indivíduo atribua qualquer sangramento à presença da hemorroida, e dixe de dar atenção a um possível sinal de câncer. Segundo o dr. Averbach, a presença de sangue no ânus ou nas fezes nem sempre é sinal de hemorroida. "Pode ser um sintoma de câncer anal ou de câncer colorretal", explica.
Quando o câncer se espalha, ele pode formar novos tumores, chamados de metástases. As células cancerosas podem se espalhar através da corrente sanguínea ou sistema linfático. O câncer metastático de cólon ou reto se espalha geralmente primeiro para o fígado ou pulmões.
Apesar de se tratar de uma grave doença, a história natural do câncer colorretal propicia condições à sua detecção precoce, uma vez que a maioria dos casos evolui a partir de lesões benignas (pólipos adenomatosos), por um período de 10 a 15 anos, existindo, portanto, uma fase pré-clínica detectável longa.
Alguns sintomas do câncer colorretal merecem atenção, segundo o Inca: sangue nas fezes; alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados); dor ou desconforto abdominal; fraqueza e anemia; perda de peso sem causa aparente; alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas); e massa ( ...
“O tumor do intestino, quando diagnosticado na fase inicial, alcança índices de cura entre 90% e 95%”, afirma Feres. O tratamento principal é feito pela ressecção cirúrgica e a quimioterapia só é necessária em casos mais avançados do tumor.
O tempo que durará a colectomia depende do tamanho da porção do cólon que será retirada e se será feita uma colostomia ou ileostomia. Uma colectomia preventiva pode durar duas horas, como pode levar de seis a oito horas sem complicações - tudo depende das condições da paciente e das variantes citadas.
Dieta rica em fibras As fibras dos cereais e de vegetais, como brócolis, couve e espinafre, aceleram o trânsito intestinal e agridem menos as células da mucosa do intestino, diminuindo o risco de desenvolvimento do câncer colorretal.
O câncer do intestino grosso, ou colorretal, é um tumor maligno que tem início no cólon ou no reto. É um dos mais comuns do organismo, mas, quando diagnosticado precocemente, pode ser curado.
Os sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino são:
São considerados fatores de risco para o câncer de intestino idade acima de 50 anos, dieta com alto teor de gordura e baixo teor de fibras, obesidade, sedentarismo e tabagismo . Pessoas que possuem histórico da doença ou casos de pólipos intestinais na família precisam ficar mais atentas.
O diagnóstico do câncer de intestino é feito por meio de exames de imagem, como a colonoscopia e a retossigmoidoscopia, e por meio de exame de fezes, principalmente a pesquisa de sangue oculto nas fezes.
FEZES EM FITA E FEZES FINAS Fezes em forma de fita ou de segmento fino e longo podem indicar estreitamento ou mal funcionamento da parte final do intestino. As causas podem se várias, de síndrome do intestino irritável até tumores (principalmente se houver sangramento nas fezes).
Azia, vômitos, sensação de estufamento, dor abdominal, cólicas, diarreia, intestino preso e escape de gases e fezes são alguns dos sinais de alerta de que algo não está funcionando bem no intestino. Presença de sangue e perda de peso também devem ser motivo de atenção.
Conheça as 4 doenças mais comuns do intestino
Surge quando há 4 ou mais evacuações por dia, com alteração na consistência e no conteúdo das fezes, sendo que a causa mais comum é a gastroenterite, provocada por infecções virais ou bacterianas, que provoca dor abdominal devido ao aumento do peristaltismo e contrações no intestino, além de náuseas, vômitos e, em ...
Passada a etapa de identificação dos sintomas, é hora de realizar exames de diagnóstico. Podem ser solicitadas pelo especialista: colonoscopia, endoscopia, ressonância magnética, biópsia do intestino, análises de sangue e fezes, e tomografia, dentre outros.
Os exames de sangue são úteis de várias outras formas: Hemograma completo (HC) pode mostrar sinais de inflamação ou infecção por meio da contagem de glóbulos brancos em maior número.
O exame protoparasitológico de fezes, por exemplo, é solicitado para investigar a presença de parasitas, larvas e ovos que causam doenças como lombriga (ascaridíase), giardíase e esquistossomose.
Os exames de sangue solicitados para ajudar no diagnóstico de câncer colorretal ou para monitorar a doença são: Hemograma completo. O hemograma pode determinar a presença de anemia em função de um sangramento intestinal provocado pela doença.
Para identificar o câncer podem ser solicitados pelo médico a realização da dosagem de marcadores tumorais, que são substâncias produzidas pelas células ou pelo próprio tumor, como o AFP e o PSA, que se encontram elevados no sangue na presença de determinados tipos de câncer.
Valor de referência: Na maioria dos casos pode indicar câncer quando o seu valor é superior a 11 U/ml no exame de sangue. Porém, este valor pode estar aumentando em situações menos graves, como tumores benignos do ovário, útero ou próstata.