Embora não haja uma definição precisa para barreira comercial, esta pode ser entendida como qualquer lei, regulamento, política, medida ou prática governamental que imponha restrições ao comércio exterior. Há duas categorias mais comuns de barreiras, quais sejam: Barreiras tarifárias e não-tarifárias.
O objetivo dessas barreiras é a proteção da economia do país, resguardando a indústria nacional e o emprego. No entanto nos tempos atuais, alguns países têm cada vez mais utilizado das barreiras comercias para fins protecionistas, prática proibida pela OMC.
Protecionismo é uma doutrina, uma teoria que prega um conjunto de medidas a serem tomadas no sentido de favorecer as atividades econômicas internas, reduzindo e dificultando ao máximo, a importação de produtos e a concorrência estrangeira.
Segundo Gremaud, a política comercial pode ser fiscal ou monetária:
A economia política da política comercial brasileira atesta a centralidade de interesses privados que buscam e comumente conseguem influenciar a agenda de política comercial do país tanto no que concerne ao uso de medidas de proteção, como aumento de alíquotas de importação, quanto na própria agenda de negociações ...
A Política Comercial define os meios de comercialização e os preços praticados. ... Este conjunto supracitado e a forma de atuação no mercado é chamado de Política Comercial, e é um fator imprescindível para que uma empresa alcance metas e estabilidade.
Neste estudo, analisamos o impacto da liberalização comercial - definida como movimentos da política comercial em direção à neutralidade, à liberalidade e à abertura - sobre o fluxo de importação e sobre o crescimento econômico (renda e produtividade) de 18 economias latino-americanas no período 1950-2004.
1. Tornar ou ficar liberal ou mais liberal. 2. Estabelecer ou estabelecer-se na economia a liberdade de iniciativa, de actuação nos mercados e de concorrência, com intervenção estatal limitada (ex.: liberalizar os preços; defende que a economia se liberalize sem regras).
A liberalização oferece a oportunidade para o setor de competir internacionalmente, contribuindo para o crescimento do produto interno bruto e geração de divisas. Como tal, serviços e exportações são uma parte importante das estratégias de crescimento de muitos países em desenvolvimento.
A condução do processo de abertura de uma economia é orientada pelo modelo macroeconômico adotado pela nação. ... Ocorre uma expansão da demanda agregada pelo aumento do dispêndio dos estrangeiros, ou seja, aumento das exportações, dos investimentos diretos e indiretos na economia do país.
O Brasil atravessou uma fase de desnacionalização e abertura de sua economia no início da década de 1990, comandados pelo então presidente Fernando Collor de Mello. ... A falta de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, essenciais para o desenvolvimento econômico de uma nação, também não foram privilegiados.
A economia do Brasil se tornou mais rápida, facilitando a saída da crise. A abertura econômica atraiu inúmeras indústrias para o Brasil e assim gerou grande oferta de emprego, bem como escolas técnicas para preparar a mão de obra das pessoas, fazendo com que também aumentasse o número de pessoas empregadas.
A abertura comercial promovida pelo governo Collor, em 1990, chegou a reduzir consideravelmente a proteção contra importações no Brasil. ... O Plano Collor foi o último movimento de abertura comercial no Brasil.
A abertura trouxe benefícios as consumidores pela maior disponibilidade de bens e serviços, com melhores preços e tecnologia. Entretanto, teve impactos negativos sobre o nível de emprego. ... Lançou-se mão de congelamento de preços e salário, além de novas medidas de contração monetária e fiscal.
Alguns fatos relevantes da economia brasileira nos anos 90 foram: Plano Collor; Criação da Organização Mundial do Comércio; ... Os anos 90 foram marcados também pelo início das privatizações das empresas, iniciando a reestruturação societária e produtiva em vários setores no Brasil.
A abertura política foi o processo de liberalização do regime militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985. Esse processo teve início em 1974, durante os governos Geisel (1974-1979) e Figueiredo (1979-1985), terminando em 1988 com a promulgação da nova Constituição.
Após mais de 20 anos de ditadura militar, o Brasil passou por um processo de abertura política e reintegração das instituições democráticas, em um período chamado de redemocratização. A ditadura militar, instaurada em 1964, foi responsável por uma forte censura e opressão aos direitos democráticos.