No Estatuto da Cidade, o direito a cidades sustentáveis é compreendido como “o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações” (art. 2o, inciso I).
O Direito à Cidade é um direito humano e coletivo, que diz respeito tanto a quem nela vive hoje quanto às futuras gerações. É um compromisso ético e político de defesa de um bem comum essencial a uma vida plena e digna em oposição à mercantilização dos territórios, da natureza e das pessoas.
A origem da ideia O conceito foi desenvolvido pelo sociólogo francês Henri Lefebvre em seu livro de 1968 Le droit à la ville. Ele define o direito à cidade como um direito de não exclusão da sociedade urbana das qualidades e benefícios da vida urbana.
Ele acarretou repetidas ondas de reestruturação urbana através da “destruição criativa”, que quase sempre tem uma dimensão de classe, uma vez que são os pobres, os menos favorecidos e os marginalizados do poder político que sofrem mais com o processo.
Respeito aos direitos humanos e participação social constroem cidades equitativas. Não é possível afirmar que a rápida urbanização vivenciada nas últimas décadas foi um processo saudável para as cidades. ... Garantir essa prerrogativa exige uma mudança nas cidades que só pode ser executada com a contribuição social.
O conceito deda educação é firmado em quatro Pilares são eles: pilares que são: aprender a conhecer aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser. Estes são itens fundamentais para a transmissão da informação e da comunicação adaptada à sociedade.
A educação deve transmitir, de fato, de forma maciça e eficaz, cada vez mais saberes e saber- fazer evolutivos, adaptados à civilização cognitiva, pois são as bases das competências do futuro.
O Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, que aqui chamaremos de Relatório Delors, foi elaborado no ano de 1996 em que especialistas7 em educação de diferentes países traçaram orientações sobre a educação mundial.
Segundo Delors, a prática pedagógica deve preocupar-se em desenvolver quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os pilares do conhecimento: aprender a conhecer indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer mostra a coragem de ...
Aprender a conhecer – É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja efêmero, para que se mantenha ao longo do tempo e para que valorize a curiosidade, a autonomia e a atenção permanentemente.