Os opióides incluem tanto drogas opiáceas naturais, quanto as drogas sintéticas relacionadas, como a meperidina e a metadona. Os opiáceos são substâncias derivadas da papoula. A codeína e a morfina são derivadas do ópio, e a partir destas produz-se a heroína. O uso de opiáceos remonta a séculos atrás.
Os receptores opioides são importantes na regulação normal da sensação da dor. A sua modulação é feita pelos opioides endógenos (fisiológicos), como as endorfinas e as encefalinas, que são neurotransmissores. Existem três tipos de receptores opioides: mu, delta e kappa.
O efeito analgésico dos opioides ocorre devido à atuação em receptores no sistema nervoso central (SNC), os quais respondem a peptídeos endógenos com efeitos farmacológicos semelhantes aos dos opioides, estas substâncias são chamadas de peptídeos opioides endógenos.
Analgesia: os opioides reduzem a dor em ambos os seus componentes, o sensitivo e o emocional. São eficazes na dor aguda e na dor crônica; Euforia e disforia: são necessárias maiores doses do que para causar analgesia. Em pacientes com dores crônicas não ocorre em geral este efeito.
Os fatores de risco para dependência entre pacientes em tratamento com opioides são: jovens; dor crônica após acidente automobilístico; múltiplas regiões dolorosas; antecedente de uso de drogas ilícitas; depressão, doença psiquiátrica; uso de medicamento psicotrópico; dependência de tabaco; dose maior; maior tempo de ...
A Dependência é a necessidade psicológica ou física de continuar consumindo a substância. A dependência física é caracterizada pela síndrome de abstinência e pela tolerância: ou seja, a necessidade de consumir a substância para evitar a síndrome de abstinência.
O uso do ópio foi espalhado no Oriente, mascado ou fumado. Esse provoca euforia, dependência física, seguida de decadência física e intelectual. Os efeitos físicos decorrentes da utilização do ópio são: náuseas, vômitos, ansiedade, tonturas e falta de ar. O efeito dura de três a quatro horas.
Em caso de overdose da droga, as enzimas são supersaturadas pelo excesso da concentração dessa substância e, assim, pequenas alterações que aumentem a dosagem da droga podem gerar concentrações plasmáticas potencialmente maiores, levando à intoxicação.
Na suspeita da intoxicação por opioides e depressão respiratória deve ser utilizada a naloxona, o antídoto para a overdose de opioides é um antagonista do receptor opioide mu-competitivo que reverte todos os sinais de intoxicação por opioides.
Problemas respiratórios e perda da consciência são os principais sintomas de uma overdose. No entanto, eles variam de acordo com o tipo de substância ingerida, a quantidade, a procedência da droga e a própria reação do organismo. O ideal diante desse quadro é procurar ajuda médica especializada o mais rápido possível.
Pacientes com respirações espontâneas podem ser tratados com um antagonista opioide, normalmente, naloxona 0,4 mg IV (para crianças < 20 kg, 0,1 mg/kg); a naloxona não tem atividade agonista e tem meia-vida muito curta ( Sintomas e tratamento de intoxicações específicas ).
Seus efeitos são similares aos da morfina. O efeito terapêutico é principalmente analgésico, ansiolítico, antitussígeno e sedativo. O mecanismo de ação envolve os receptores opioides do sistema nervoso central para compostos endógenos com atividade similar a opioides.
Ele é vendido com tarja vermelha, a mesma usada para remédios bem mais corriqueiros. A Anvisa diz que isso não compromete a segurança da população, pois o OxyContin só é vendido mediante apresentação de receita de controle especial em duas vias, uma das quais fica retida na farmácia.
1. Dorflex. O líder da lista é um analgésico que funciona para diferentes tipos de dores, o que faz sentido, já que o sintoma é tão comum no dia a dia.
Oxicodona é um agonista opioide indicado para o tratamento de dores moderadas a severas, quando é necessária a administração contínua de um analgésico, 24 horas por dia, por período de tempo prolongado.