A FILOSOFIA DE FOUCAULT Foucault tratou de temas como loucura, sexualidade, disciplina, poder e punição, hoje vistos em várias áreas do conhecimento. Em História da Loucura, ele procura mostrar como o conceito de loucura mudou através dos tempos.
História da Loucura1961
25 de junho de 1984
No texto em questão, Foucault apresenta a disciplina como o controle produtivo, convergindo a energia do ser humano em produtividade, sendo que, quanto mais obediente o ser se torna, mais útil ele é pra sociedade, ou seja, os corpos são docilizados.
Foucault não fala o que é a loucura, entretanto, fala da loucura, pois relata o que ela é a partir dos discursos de saberes sobre esse objeto vindos de determinadas épocas (no caso, a Idade Média, o Renascimento e a Idade Clássica), de determinados momentos históricos, de um determinado saber específico, ou geral.
Nietzsche aparece mais uma vez na teoria foucaultiana, dessa vez com mais força. O filósofo francês utilizou as teorias de seu influenciador alemão, sobretudo nas análises dele sobre os gregos antigos, para imergir na cultura grega em O uso dos prazeres e desvendar o modo como a sociedade grega encarava a sexualidade.
O discurso aparece no pensamento de Foucault como objeto de estudo, porque sua preocupação é conhecer o que torna este ou aquele discurso possível, ou seja, porque determinados discursos são aceitos como verdadeiros e não outros em seu lugar.
A docilização dos corpos pela disciplina visa tornar as pessoas “boazinhas”, sem lhes dar um espaço de reflexão acerca de sua posição na sociedade ou no mundo.
Nietzsche estava sob forte influência da filosofia de Schopenhauer e da música de Wagner.
As grandes influências de Nietzsche surgiram na época em que ele era estudante na Universidade de Leipzig. Lá ele descobriu a filosofia de Arthur Schopenhauer (1788-1860) e a música de Richard Wagner (1813-1883), de quem se tornou amigo mais tarde.
A partir de uma crítica endereçada ao pensamento moderno, sobretudo pelas noções de sujeito e objeto formuladas por Descartes, Nietzsche elabora sua crítica levando em consideração o conceito do corpo, não como algo puramente sensível e fisiológico, mas, como um acontecimento originário da vida, uma afecção, um modo ...
Para Nietzsche, tudo aquilo que até então tinha sido contemplado como verdade passa a ser visto como mentira, o que conhecemos como verdade é apenas o valor metafísico vulgarizado. Assim, a questão da verdade se apresenta como um dos pontos mais interessantes dentro da obra do filósofo alemão.