A história do rio Jordão possui um caráter muito místico e sagrado sendo citado muitas vezes na bíblia. Foi, portanto, no Rio Jordão que Jesus foi batizado, que ocorreu a manifestação da Santíssima Trindade, e ainda, a cura de um leproso.
Antilíbano
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De acordo com o texto bíblico, o profeta Eliseu não quis se encontrar com Naamã, apenas transmitiu um recado através de um mensageiro: que ele se banhasse no rio Jordão e mergulhasse sete vezes.
Os sete mergulhos apontam para a cura total. Naamã, quando exercitasse a ordem de Deus com fé, receberia a cura total de sua lepra. Mas não somente isso, o coração de Naamã também foi curado da soberba.
Hanseníase ou lepra, nome pelo qual a enfermidade era conhecida no passado, é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, em memória de seu descobridor. É provável que a transmissão se dê pelas secreções das vias aéreas superiores e por gotículas de saliva.
A lepra, também conhecida como hanseníase ou doença de Hansen, é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae (M. leprae), que leva ao aparecimento de manchas esbranquiçadas na pele e alteração dos nervos periféricos, o que diminui a sensibilidade da pessoa à dor, toque e calor, por exemplo.
A doença é classificada em dois tipos principais: lepra paucibacilar e lepra multibacilar. Os dois tipos distinguem-se pelo número de manchas de pele hipopigmentada e dormente – a lepra paucibacilar possui cinco ou menos e a multibacilar mais de cinco. O diagnóstico é confirmado com a análise de uma biópsia.
Uma grande etapa foi feita para a frente com a descoberta em 1940, em Carville, que os sulfones eram eficazes em tratar a lepra, tanto de modo que o isolamento fosse já não por mais necessário que o paciente se tornasse rapidamente não contagioso.
- O médico e cientista venezuelano Jacinto Convit, criador da vacina contra a lepra e um dos pesquisadores mais relevantes no estudo de doenças tropicais, morreu nesta segunda-feira em Caracas aos 100 anos.
A descoberta do bacilo da Hanseníase ( Mycobacterium Leprae ) ocorreu em 1874 nos estudos e pesquisas de um jovem médico norueguês, Dr. Gerhard Henrick Armauer Hansen.
Mediante pesquisas de órgãos institucionais que buscam evidenciar numeradores endêmicos, como é o caso da OMS, calculam que 11 milhões de indivíduos teriam morrido pela doença, sendo que pouco mais de 250 mil casos são descobertos todos os anos ao redor do planeta.
A hanseníase, amplamente conhecida pela designação de lepra, parece ser uma das mais antigas doenças que acomete o homem e acredita-se que seja originária da Ásia (Jopling e McDougall, 1991 e Brasil, 1989). Outros autores (Brasil, 1989) também apontam a África como berço desta doença.
No final do século XV uma enfermidade desconhecida surgiu de forma epidêmica na Europa, fazendo milhares de vítimas. Esta estranha e grave doença manifestava-se primeiramente nos órgãos sexuais, na forma de feridas, pústulas e corrimentos.