O átrio direito é responsável por receber o sangue pobre em oxigênio e bombear o sangue para o ventrículo direito. Já o átrio esquerdo recebe o sangue rico em oxigênio proveniente das veias pulmonares e o bombeia para o ventrículo esquerdo, que se encarrega de levar o sangue para o resto do corpo.
Ventrículos são as câmaras do coração cuja função é bombear o sangue para a circulação sistémica, através da artéria aórta, no caso do ventrículo esquerdo, e para a circulação pulmonar, através da artéria pulmonar, no caso do ventrículo direito.
Miocardiopatia dilatada é uma doença do músculo do coração que impede o bombeamento adequado de sangue para o corpo, causando complicações como arritmias, coágulos de sangue e morte súbita. A miocardiopatia dilatada afeta principalmente o ventrículo esquerdo, uma importante câmara de bombeamento do seu coração.
A diferença do volume atrial esquerdo entre as duas medidas não excedeu 5%. O VAEi foi considerado normal nos valores entre 16-28 mL/ m²; aumento leve, entre 29-33 mL/m²; moderado, entre 34- 39 mL/m²; e severo.
A dilatação atrial esquerda (DAE) é uma alteração morfológica cardíaca que acompanha grande parte das insuficiências cardíacas, podendo ser consequência de sobrecarga de volume ou de pressão. São variadíssimas as doenças capazes de conduzir a DAE, destacando-se a lesão degenerativa crónica da valva mitral (LDCVM).
Neles, qualquer alteração pode prejudicar todo o organismo. A hipertrofia ventricular esquerda é uma dessas alterações. Trata-se de uma doença bastante comum, caracterizada pelo aumento da espessura do músculo da parede do ventrículo esquerdo, câmara do coração responsável por bombear o sangue para todo o corpo.
"Com a cirurgia, a expectativa de vida para os operados é, em 60% dos casos, de 2 anos, e, em 40%, 3 ou 5 anos", revela o cirurgião. Gaiotto afirma que não existem restrições para o tratamento e que o risco de morte até o 1º mês do pós-operatório é de 10%.
Apesar de ser uma condição grave e que pode levar à morte, a cardiomegalia pode ser tratada por um cardiologista com medicamentos ou cirurgia, e tem cura quando identificada no início.
Os médicos podem procurar outras causas para a dilatação do coração, como ataque cardíaco anterior, hipertensão arterial crônica ou uma válvula cardíaca danificada. Quando os médicos suspeitam de uma causa infecciosa, são feitos exames de sangue para a detecção de vírus comuns que podem causar cardiomiopatia dilatada.
Mas quando a pessoa mede sua frequência cardíaca em repouso e acha que podia estar mais baixa, a melhor forma de normalizar é fazendo atividade física regularmente. Podem ser caminhadas, corrida, aulas de hidroginástica ou qualquer outra atividade que leve ao condicionamento físico.