A psicomotricidade na educação física vem enfatizar a importância da educação do corpo para o desenvolvimento integral do ser humano. A educação psicomotora trabalha na prevenção de dificuldades de aprendizagem na leitura, escrita, lateralidade, socialização, entre outras.
A psicomotricidade procura entender a relação do corpo com o meio, e considera que as atividades físicas em geral não possuem apenas benefícios fisiológicos, mas também psicomotores. ... Dessa forma, a educação física escolar, a partir de uma abordagem psicomotora, contribui para a formação do indivíduo em sua totalidade.
Os objetivos da psicomotricidade são melhorar os movimentos do corpo, a noção do espaço onde onde se está, a coordenação motora, equilíbrio e também o ritmo. Estes objetivos são alcançados através de brincadeiras como correr, brincar com bolas, bonecas e jogos, por exemplo.
Atualmente, na Psicomotricidade, existem três campos de atuação: reeducação, terapia e educação.
– Fragilidade psicomotora: esta parte é caracterizada por duas situações peculiares: a paratonia (quando há limitação nas quatro extremidades do corpo ou em apenas duas) e a sincinesia (momento em que acontece a ativação desnecessária de músculos para um determinado movimento).
Sincinesias são contrações musculares involuntárias que ocorrem com o movimento voluntário de um grupo muscular diferente.
Paratonia ou gegenhalten é definido como "uma forma de hipertonia e com uma resistência variável, durante o movimento involuntário passivo.". Em outras palavras, a tentativa de mover o membro de uma pessoa com paratonia irá resultar em que a pessoa involuntariamente resistindo ao movimento.
EXISTEM ALGUNS TRANSTORNOS PSICOMOTORES QUE PODEM SER OBSERVADOS NA SALA DE AULA:
As alterações da psicomotricidade podem ser divididas em: Agitação psicomotora: É uma das alterações mais comuns. Implica a aceleração e exaltação de toda a atividade motora do indivíduo,em geral secundária a taquipsiquismo acentuado. Comumente se associa à hostilidade e à heteroagressividade.
Retardo neuropsicomotor é o termo utilizado para definir uma condição em que as habilidades psicomotoras da criança não são adequadas à sua faixa-etária. Ou seja, há um atraso para o desenvolvimento de capacidades cognitivas, de socialização, motricidade ou comunicação, por exemplo.
Deficiência intelectual ou atraso cognitivo é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento intelectual, para aquisição da aprendizagem e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social.
Em resumo, um teste genético que demonstra genes ligados ao autismo não significa necessariamente que a pessoa tem o transtorno. Ao mesmo tempo, apenas a ausência desses genes também não garante que não é autismo. É por isso que os testes genéticos podem ajudar, mas mesmo assim o diagnóstico continua sendo clínico.
São várias as críticas às teorias que atribuem as dificuldades de aprendizagem a atrasos maturativos. Aponta-se, por exemplo, a dificuldade de atribuir fundamentalmente à maturação o desenvolvimento de processos psicológicos complexos, que seriam mediados por variáveis de outra natureza, inclusive as ambientais.
Sintomas de problemas psicológicos em crianças