O arcadismo buscou retomar aspectos da Antiguidade Clássica e do Renascimento. Por essa razão, também é chamado de Neoclassicismo. A própria palavra Arcadismo deriva de Arcádia que é um lugar da Grécia, que possuía paisagem bucólica.
O arcadismo foi um movimento literário europeu do século XVIII. Caracterizou-se por retomar as temáticas da Antiguidade greco-latina e pela ênfase em descrições bucólicas da natureza. O nome dessa escola estética refere-se à Arcádia, região campestre da Grécia Antiga onde viviam pastores e poetas.
Também conhecido como neoclassicismo, o arcadismo, no Brasil, teve como marco inicial o livro “Obras Poéticas”, de Cláudio Manuel da Costa, em 1768, e foi a principal tendência estética produzida no país na época, tendo seus principais autores presentes na cidade de Vila Rica, atual Ouro Preto, em Minas Gerais.
Principais autores brasileiros: Santa Rita Durão, Basílio da Gama, Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Silva Alvarenga e Inácio José de Alvarenga Peixoto.
Os principais autores do Arcadismo são: Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Santa Rita Durão e Basílio da Gama.
Século XVIII: Arcadismo ou Neoclassicismo Os ideais da Antiguidade Clássica (Greco-Romana) de fuga das cidades e vida no campo são retomados, de modo que o bucolismo passa a ser consideravelmente valorizado, assim como a idealização da natureza e da mulher amada.
Oposição ao Barroco O Arcadismo se opõe ao Barroco, porque é simples e não exagerado como as obras barrocas. A expressão em latim inutilia truncat, que significa “cortar o inútil”, transmite o desejo dos árcades em deixar de lado os exageros - que eles consideram inútil - para manter o equilíbrio nas suas obras.