Em filosofia, o desejo é uma tensão em direção a um fim que é considerado, pela pessoa que deseja, uma fonte de satisfação. É uma tendência algumas vezes consciente, outras vezes inconsciente ou reprimida. ... Tradicionalmente, os filósofos viram o Bem como o objeto do desejo.
Do latim desidĭum, o desejo é a ação e o efeito de desejar (aspirar a, sentir apetência, ter vontade de, querer). ... Para a filosofia, um desejo pode ser uma tendência consciente ou também inconsciente e pode ainda chegar a ser reprimida.
O marketing atua para a satisfação de necessidades, muitas vezes expressas em bens e serviços, e também age para criar desejos, especificando quais são os bens e serviços que atenderão às necessidades. ... Para eles, o desejo pode refletir qualquer coisa, desde uma necessidade desesperada até uma vontade transitória.
Dessa maneira, é preciso querer para transformar algo em vontade. Em suma: desejo é necessidade instintiva do corpo e a vontade é uma decisão deliberada, representativa da ação vigorosa e determinante da mente sobre o corpo.
A teoria psicanalítica fala de um "desejo inconsciente cujo objeto falta", concepção que constitui o "cerne da psicanálise". O movimento do desejo cria um espaço que pretende ser preenchido por aquilo que se estabelece como seu objeto. ... Isso é o desejo, um vazio que é constantemente renovado pela linguagem.
A psicanálise é um método terapêutico desenvolvido pelo médico austríaco Sigmund Freud, no final do século XIX. Sua teoria psicanalítica sistematizou os conhecimentos sobre a psique humana. Ela é uma das abordagens da psicoterapia. O objeto de estudo da psicanálise é o inconsciente.